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Problemas no aeroporto serão debatidos em audiência

Data da notícia: 21/06/2013
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(Da Redação) A falta de infraestrutura no Aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, a suspensão de voos diários, falta de investimento do Governo do Estado, do município e do Governo Federal, levou o MPF (Ministério Público Federal), a intervir e programa uma audiência pública para debater sobre os problemas do aeroporto no município. O MPF enviou ofício à Câmara de Vereadores para saber sobre o fornecimento de espaço para realização de uma audiência pública sobre o aeroporto.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130621-151.jpg[/IMG] O Aeroporto de Ji-Paraná é um aeroporto que atende o município e cidades circunvizinhas, sendo o mais movimentado do interior de Rondônia e o 13º da Região Norte do Brasil. O Aeroporto José Coleto já foi servido por aeronaves da Vasp, Varig e, até pouco tempo atrás, por aeronaves da Tam e Ocean Air. Atualmente o transporte aéreo é realizado pela Azul, com três voos diários, e pela Passaredo, com dois voos diários. Em outubro foram 4.416 embarques, e o acumulado do ano é de 48.707.
Denúncias de problemas no aeroporto levaram o Ministério Público Federal em Ji-Paraná a abrir uma investigação. Representantes da sociedade civil relataram ao MPF que o governo de Rondônia não tem repassado valores mensais para a Fundação Ji-Cred, entidade que gerencia o aeroporto. A falta do repasse de verbas do governo estadual, pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem), estaria gerando dificuldade em manter o padrão de segurança nos voos e o conforto dos usuários do aeroporto.
Segundo informações repassadas ao MPF, o terminal aeroportuário estaria mantendo apenas operações por aeronaves tipo turbo hélice e teria interrompido as operações com aviões do tipo jato, de maior capacidade de transporte de passageiros e carga. Além disto, consta que ainda não foi feita a pavimentação do estacionamento.
O aeroporto também estaria sem acessibilidade e sem atendimento preferencial aos idosos, e seriam frequentes os cancelamentos de voos em virtude das condições da pista e dos equipamentos. Os procuradores da República, Carolina Augusta da Rocha Rosado, Guilherme Rocha Gopfert, Henrique Felber Heck e José Rubens Plates enviaram ofícios a diversas instituições públicas para questionar sobre a situação do aeroporto.
O governo estadual e o DER deverão esclarecer sobre as condições de gestão do aeroporto e informar as datas previstas para reforma da pista e construção do terminal de passageiros. A prefeitura de Ji-Paraná também deverá informar ao MPF sobre sua parte com relação ao aeroporto.
EXPLICAÇÕES ? O MPF ainda quer que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) apresente o relatório da última inspeção da pista. O DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e Cindacta 4 devem relatar as razões do aeroporto não realizar operações por instrumento. Já a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República terá que responder sobre o repasse de verbas por meio do PROFAA (Programa Federal de Auxílio a Aeroportos).
As empresas Azul e Passaredo também deverão informar ao MPF o número de voos que partiram com atraso ou que foram cancelados em razão da qualidade da pista ou da estrutura do aeroporto e como têm resolvido estes problemas neste ano ? se há reagendamento de passagens, fornecimento de hospedagem, alimentação e transporte aos passageiros aos consumidores. Com informações da Assessoria do MPF.

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