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Dilma e ministros se reúnem após manifestações

Data da notícia: 22/06/2013
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(Da Redação) A presidenta Dilma Rousseff se reuniu nesta sexta-feira (21) com ministros para discutir em caráter emergencial as recentes manifestações ocorridas em diversos estados brasileiros que reuniram na última quinta-feira (20) mais de 1 milhão de pessoas às ruas.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130622-211.jpg[/IMG] O governo continua "perplexo" com tudo que está ocorrendo, mas descarta a possibilidade de cancelar qualquer tipo de evento programado, como começa a ser especulado. O governo assegura que o País tem condições de garantir a realização não só da Copa das Confederações, como de oferecer segurança à Jornada Mundial da Juventude ou à visita do Papa, no mês que vem. Apesar de problemas pontuais, a avaliação é de que a Copa está sendo realizada normalmente.
Não está decidido sequer quem vai falar em nome do governo federal sobre os últimos acontecimentos ou se alguém vai falar. No Planalto, há duas correntes que permanecem discutindo se a presidente Dilma deveria responder aos ocorridos. Há quem ache que, se ela convocar uma cadeia de rádio e TV para falar do vandalismo, poderia trazer o problema para o seu colo. Mas há quem defenda que, de alguma forma, ela, ou alguém designado por ela, fale em nome do governo federal. Várias reuniões certamente deverão acontecer nos próximos dias. Dilma cancelou a viagem que faria ao Japão no início da próxima semana.

MANIFESTAÇÕES - As manifestações desta semana, apesar da grande parte ter sido pacífica na maioria das cidades brasileiras, foram marcadas por atos de violência e depredação em várias partes do país. Nesta sexta-feira (21), autoridades fazem um balanço dos prejuízos e o governo estuda as medidas a serem tomadas de agora em diante.
A imprensa brasileira divulgou que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) estudava o cancelamento da Copa das Confederações devido aos protestos no país, porém, a Fifa negou essa informação. Jornais de diversos países destacaram os protestos no Brasil e os episódios de violência. Autoridades internacionais também têm orientado os turistas a evitar os tumultos. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil chegou a publicar nota de orientação a seus cidadãos.
Em várias cidades, prédios públicos, lojas e bancos foram depredados. Em Belém, chegaram a tentar atirar pedras contra o prefeito. Em Ribeirão Perto, um manifestante morreu atropelado.
Em Brasília, após confronto com a polícia no gramado em frente ao Congresso Nacional, onde a multidão foi dispersa após o lançamento de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, os manifestantes invadiram o Palácio do Itamaraty.
No Rio de Janeiro, a confusão foi deflagrada depois de um confronto entre os próprios manifestantes, em frente ao prédio da prefeitura. No centro da cidade, depois de quatro horas de enfrentamento entre o público e a polícia, o tumulto se espalhou por outros pontos. Com informações dos sites G1 e Estadão.

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