Ouro Preto terá Delegacia de Defesa da Mulher
O prefeito eleito de Ouro Preto e o deputado estadual Alex Testoni (PTN) anunciou para o ano de 2009 a efetivação de uma Delegacia de proteção para mulher no municÃpio de Ouro Preto que irá atender mais quatro municÃpios (Mirante da Serra, Nova União, Teixeirópolis e Vale do ParaÃso) abrangendo uma população aproximadamente de 150 mil pessoas.
Dados divulgados pela Delegacia de PolÃcia de Ouro Preto revelam que apesar da Lei Maria da Penha ter sido adotada, os números de violência contra a mulher são alarmantes.
Na delegacia, são registrados ocorrências policiais como agressões fÃsicas e verbais, estupros e assassinatos.
Os números causam preocupação e enfrenta essa realidade de atender de forma mais humana à s vÃtimas, o deputado estadual Alex Testoni (PTN) apresentou um pacote de indicações ao governo com cópia ao secretário de estado de Segurança Pública, tenente-coronel ? PM Evilasio Sena para a criação e instalação de Delegacia de Proteção à Mulher em Ouro Preto.
Para Alex ?trata-se de uma reivindicação indispensável e de suma importância ao municÃpio, os quais até o presente não possui nenhuma unidade de atendimento que atenda aos anseios e necessidades das mulheres que residem no local?, justificou o parlamentar. Segundo o parlamentar, o municÃpio carece de estrutura, inclusive, para fazer valer a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, conhecida como Lei Maria da Penha. Sancionada pelo presidente Lula, em setembro de 2006, esta lei abrange tanto à questão criminal, quanto à s ações cÃveis, como também as questões da saúde da mulher vÃtima de violência.
Ele ressaltou ainda que muitas mulheres sentem vergonha ou têm medo de recorrer a uma delegacia tradicional para denunciar a violência e os abusos que sofrem, sendo então necessário a criação das Delegacias de Defesa da Mulher, como forma de contornar o problema, objetivando oferecer à s mulheres vÃtimas de violência o tratamento digno e respeitoso que elas raramente recebem nas delegacias comuns. ?Nestas delegacias o atendimento tradicional, oferecido pelos policiais, se assemelha, com freqüência, aos próprios atos que haviam motivado a queixa. Nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, as mulheres encontrariam não apenas um tratamento melhor, mas também um atendimento especializado, por parte de uma instituição que reconheceria como crime as ações violentas que as teriam vitimado?, ratificou (Fonte: Ouropretodooeste.com).
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