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Ji-Paraná corre risco de Epidemia
A Divisão de Controle de Vetores ligada ao setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, também está preparando para divulgar no próximo mês, os primeiros resultados referentes ao LIRA ? Levantamento de Índices Rápidoa, que é a técnica usada para medir a potencialidade de riscos da disseminação do vetor da dengue em determinadas regiões, sendo que os dados já apurados inicialmente constatam que Ji-Paraná a situação é preocupante, uma vez que os primeiros resultados chegam aos alarmantes 2,3%, o que já serve para colocar a cidade numa região considerada de médio risco, o que por si só já exige mais atenção das autoridades da área de saúde. Quando desmembrado este relatório do LIRA, a situação tende a ser tornar ainda mais alarmante, uma vez que ela aponta áreas de risco muito maior para a proliferação do inseto que é o transmissor da doença. Para isso, é conveniente explicar que o LIRA é um exame feito rapidamente em quatro grandes áreas da cidade, nas quais são escolhidas aleatoriamente um determinado número de imóveis que recebem a visita direta do servidores da DVC e que ali fazem uma inspeção e relacionam apenas os imóveis em que foram encontrados focos do vetor. A cidade de Ji-Paraná foi dividida em quatro regiões, cada uma chamada de ?extrato?, sendo duas no primeiro e duas no segundo distrito. De acordo com os técnicos da Divisão, em todos os extratos forma encontrados focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegpyt, porém as áreas mais alarmantes foram as do segundo distrito, onde o índice esteve bem superior à média alcançada na cidade toda. Só para exemplificar, na área compreendida no Extrato 1, onde se localizam alguns dos bairros mais populosos da cidade, como o Bairro Nova Brasília, o Nossa Senhora de Fátima, o Habitar Brasil, o Bairro JK e o Boa Esperança, que compreende juntos um total de 11.981 imóveis, apenas 302 foram visitados, sendo que destes, um total de 3,64% dos imóveis apresentaram infestação do vetor. Já no Extrato 2, que compreende os bairros Val Paraíso, São Francisco, Duque de Caxias, Jotão, Riachuelo, Jorge Teixeira, Primavera, São Pedro, Jardim Flórida, Jardim Seringueiras, Cafezinho e Parque dos Pioneiros, de um total de 400 imóveis, 2,5% também se apresentaram infestados pelo mosquitos. [B]Rondônia corre risco de ter epidemia de dengue[/B] Temporão, que afirmou ainda que, além de Rondônia, os Estados com a maior probabilidade de desenvolver uma epidemia da doença são Rio, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ceará, Pará, Alagoas, Bahia e Goiás. Por causa disso, os ministérios da Saúde e da Defesa planejam empregar as Forças Armadas em Estados onde há risco de epidemia de dengue no verão de 2009. Temporão disse ontem que soldados do Exército começarão a ser treinados ainda neste mês para atuar em casos de surtos. O ministro disse estar preocupado com os possíveis efeitos das eleições no combate ao Aedes aegypti. Em maio, o Lira (Levantamento de Índices Rápidos), espécie de mapeamento de regiões com potencial para ter surtos de dengue, apontou que, além desses, outros oito Estados --Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Amapá, Amazônia e Roraima-- e o Distrito Federal, sofriam "alto risco" de epidemia. Uma nova edição do Lira, feito com base em informações fornecidas por agentes municipais em vistorias a residências, na densidade e mobilidade da população e nas condições climáticas, será divulgada no dia 19 de novembro, afirma Temporão. A partir da semana que vem, agentes de 168 municípios de todo o país farão vistorias em casas e prédios para realizar o levantamento, de acordo com o ministério. COMBATE - Neste ano, por causa das eleições, o ministério decidiu fazer um levantamento prévio, em maio. Temporão se disse preocupado com os possíveis efeitos da troca de prefeitos nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. "Minha grande preocupação é com a mudança de prefeitos", afirmou. ...


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