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Prevenção ao Câncer: Ji-Paraná receberá carreta da saúde

Data da notícia: 07/09/2013
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(Josias Brito) As histórias são inúmeras. O sofrimento de cada uma das vítimas da doença são maior ainda. E tudo por conta de uma saúde pública desestruturada e do total desinteresse político pelos menos favorecidos, situação que começou a ser mudada desde a vinda da Unidade Móvel do Hospital do Câncer de Barretos. Equipada com uma superestrutura que inclui sala de exames ginecológicos, sala de mamografia, consultório médico e centro para pequenas cirurgias, a carreta percorre o interior do Estado levando uma experiente equipe de médicos e enfermeiros do Hospital do Câncer de Barreto que, junto com o GAPC (Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer), lutam incansavelmente contra o câncer.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130907-151.jpg[/IMG] A unidade móvel estará atendendo a população ji-paranaense nos dias 7 e 8 de outubro. Além de Ji-Paraná, a unidade atenderá também os moradores de outros municípios rondonienses. A coordenadora do Hospital do Câncer de Barretos em Ji-Paraná, Silvia Cristina, disse que mais uma vez a Carreta de Prevenção do Câncer de Barretos estará em Ji-Paraná, nos dias 07 e 08 de outubro. Silvia Cristina chama a atenção das pessoas com suspeita de câncer de colo de útero, pele, próstata e mama, que a triagem acontecerá nos dias 16 de 17 deste mês, a partir das 8h no Pronto Atendimento L-1 Maringá. ?As pessoas deverão levar cópias de RG, CPF, comprovante de residência e carteirinha do SUS. Serão 310 atendimentos realizados pela equipe, graças a parceria do Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer de Ji-Paraná com Fundação Pio XII - Hospital de Câncer de Barretos, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde?, ressaltou.
OUTROS MUNICÍPIOS - Silvia Cristina lembra que essa é a quinta visita da Carreta Oncológica no município. Além de Ji-Paraná a carreta irá realizar atendimentos a população das cidades de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Ji-Paraná, Ouro Preto D?Oeste, Jaru, Ariquemes, Candeias do Jamari e Porto Velho. As consultas iniciam no dia 14 de setembro e se encerram no dia 30 de outubro. A triagem em Ji-Paraná será realizada nos dias 16 a 17 de setembro na Unidade de Pronto Atendimento L-1 Maringá.
Segundo a coordenadora, a prevenção é a certeza da cura do câncer. ?Infelizmente temos uma incidência muito elevada de casos notificados, em Ji-Paraná e em Rondônia, precisamos reduzi-los. Casos de maior gravidade encaminhamos para a filial do Hospital do Câncer de Barretos, em Porto Velho, e conforme a necessidade enviamos para Barretos, em São Paulo? ressaltou Silvia Cristina. A unidade móvel disponibilizou vagas para exames de prevenção do câncer de próstata, vagas para coleta de preventivos do câncer de colo de útero, vagas para pessoas com lesão suspeita de câncer de pele e para câncer de mama.

[B]Carreta terá estrutura para pequenas cirurgias[/B]
(Josias Brito) Equipada com uma grande estrutura que inclui sala de exames ginecológicos, sala de mamografia e consultório médico, a Carreta do Hospital de Câncer de Barreto terá um centro para pequenas cirurgias.
Silvia Cristina lembra que quando diagnosticado no início, a doença tem maiores chances de cura. ?Além de identificar possíveis indícios de câncer, o atendimento na Unidade móvel do Hospital de Câncer de Barreto, também se mostra importante por formalizar uma parceria entre o programa e o município, onde o paciente tem garantido o atendimento continuado caso apresente algum sintoma.
O câncer do colo de útero é o segundo mais comum em mulheres no Brasil. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram cerca de 18 mil casos novos de câncer no Brasil em 2010. No mundo ocorrem cerca de meio milhão de casos novos por ano, com mais de 230 mil mortes.
Desde o lançamento da Unidade Móvel, moradores de várias cidades já foram atendidos pelos profissionais que acompanham a carreta Oncológica, e, em muitos casos, algumas mulheres nunca haviam realizado um exame preventivo. A aposentada Lourdes Alves Nazaro, sabe a importância da prevenção, uma vez que vários membros da sua família tiveram câncer. A irmã, que descobriu o diagnóstico mais tarde, teve que retirar toda a mama. Já ela, que descobriu a doença logo no começo, sofreu menos para conseguir a cura. "Acho que a prefeitura e o governo precisam investir bem mais na saúde da população porque o câncer quando é detectado bem no início ele é curado, como eu graças a Deus e com a ajuda do Grupo de Apoio, estou curada. Se demorar, ele leva a morte mesmo", afirmou Lourdes.


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