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Economia do Governo pode superar R$10 milhões ao mês

Data da notícia: 09/10/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20131010-131.jpg[/IMG](Da Redação) As medidas de contenção empreendidas pelo Governo de Rondônia através do Decreto nº 18225, de 18 de setembro do corrente, podem reduzir as despesas da máquina pública em mais de R$10 milhões de reais ao mês, conforme afirmou o superintendente de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais (Sugespe), Waldo Alves, nesta segunda-feira (7). Segundo ele, as medidas não vão gerar transtorno algum à população. ?Pelo contrário, o governador Confúcio Moura ordenou uma economia sensata, que visa cortar desperdícios e eleger somente os gastos necessários ao funcionamento das ações, sem prejuízo algum aos serviços essenciais?, destacou o superintendente.
De acordo com o superintendente, logo que o decreto foi publicado, a Sugespe emitiu uma Instrução Normativa estabelecendo as medidas administrativas, regras e prazos a serem adotados pelos órgãos da administração direta, detalhando os procedimentos de contenção de despesas quanto aos gastos essenciais, frota de veículos, diárias, eventos e contratos que terão que ser adotados para o cumprimento do decreto.
Em relação aos veículos oficiais, as secretariais já estão apresentando as listagens e 20% deles estarão sendo recolhidos à Garagem de Transporte Oficial do Estado (GTO). Há secretarias, segundo ele, que têm um número maior de veículos e o plano de racionalização prevê para que seja feito um redimensionamento atendendo as unidades que têm frota menor e priorizando os serviços de saúde e segurança, que não sofrerão descontinuidade, conforme estabeleceu o decreto 18225.
?As ações prioritárias para o final do ano também já estão sendo planejadas para garantir o funcionamento da máquina pública e a otimização dos custos?, informou, explicando que a racionalização dos veículos, entre outras despesas, será mais facilmente operacionalizada em razão de que a partir deste dia 10 de outubro outras quatro secretarias estarão mudando para o Palácio Rio Madeira. Como a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que já mudou na última semana, agora virão as secretarias de Segurança; Administração; Agricultura e Desenvolvimento; e Planejamento e Orçamento. Mesmo com as modificações que vão ocorrer com a reforma administrativa, as unidades vão ocupar os espaços físicos conforme foram previstos.

CORTES - Serão também reduzidos serviços de telefonia fixa e móvel, na ordem de 30% do total das linhas móveis e 50% em chamadas de longa distância. Para os serviços de água e de energia também estão previstas reduções de 25% nos gastos e isso poderá ser atingido, de acordo com Waldo, com a redução de horário de funcionamento dos órgãos para até as 13h30, exceto os prioritários, como nos casos de segurança e saúde.

ECONOMIA EM ESCALA - O horário de funcionamento dos órgãos para até as 13h30 permite redução de despesas com energia, água, segurança, transporte e combustível, incluindo os aluguéis das unidades que estavam desembolsando para o funcionamento de suas estruturas. Com a mudança das secretarias para o Palácio Rio Madeira, de acordo com Waldo, estimava-se uma economia de até R$60 milhões ao ano. Com a implantação do decreto de contenção, a economia poderá ultrapassar os R$10 milhões ao mês, considerando-se que são mais de 30 órgãos localizados num mesmo lugar. ?Há uma economia em escala porque as compras serão padronizadas e em grandes quantidades e os serviços convergem para um só lugar?, afirma.
NOVIDADE - O governo já trabalha, de acordo com Waldo Alves, com a possibilidade futura de construção de três armazéns a serem localizados em Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena, que funcionarão como centros de distribuição de materiais, medicamentos e equipamentos para unidades escolares, de saúde e demais unidades do governo localizadas na capital e nos municípios. ?É necessário enfatizar que em momento algum haverá economia desnecessária e tudo o que está sendo feito pelo governo leva-se em conta o compromisso com os serviços e com a população. Tudo o que está aqui não é nosso. Nós somos passageiros. A finalidade é a população?, concluiu o superintendente. Com informações de Mirian Franco.

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