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Acir marca diligência do Senado na BR-319
(Da Redação) A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal aprovou, na última quinta-feira, requerimento do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) para a realização de uma diligência na BR-319, no trecho que liga Porto Velho a Manaus. A diligência está marcada para o dia 25 de novembro e deve ter a participação de senadores, representantes do Ministério dos Transportes, Dnit, Ibama, e de entidades empresariais e agrícolas de Rondônia e do Amazonas. Conforme o senador, o objetivo é verificar as atuais condições da BR- 319, acompanhar a execução dos serviços de licenciamento ambiental e de manutenção da rodovia, bem como as possibilidades de transporte de produtos agropecuários de Rondônia para o mercado consumidor de Manaus. ?Entendo que a reconstrução da BR-319 tem que ser encarada como uma questão de Estado, como assunto de interesse nacional e estratégico e de prioridade urgentíssima. Por isso, devemos empreender todas as forças para que isso ocorra o mais breve possível?, reforça Acir. HISTÓRICO - A BR-319 foi construída no final da década de 1960 e inaugurada em 1973, dentro do contexto de colonização da Amazônia. Hoje encontra-se praticamente intrafegável, já que está abandonada desde o início da década de 90. No eixo da rodovia vivem mais de 200 mil pessoas, em cidades como Humaitá, Lábrea, Carreiro Castanho, e nos distritos de Realidade, Igapó-açu, entre outros. Estas pessoas encontram dificuldades para buscar atendimento em saúde e para escoar a produção agrícola ou de produtos extraídos da floresta, bem como a produção de hortifrutigranjeiros de Rondônia. Um trecho de 204 quilômetros na saída de Manaus, no Amazonas, e outro de 208 quilômetros na saída de Porto Velho, em Rondônia, foram recuperados e finalizados em 2010. A recuperação do trecho intermediário da BR-319, com a extensão de 405 quilômetros, no chamado de meião da floresta, foi embargado pelo IBAMA em 2009, mesmo com o projeto de restauração possuindo o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), executado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Desde então muitos estudos de impacto ambiental já foram feitos. De acordo com o DNIT, mais de R$ 78 milhões já foram gastos com estudos ambientais e intervenções a fim de mitigar prováveis impactos ambientais no entorno da rodovia. Com informações da Assessoria. ...


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