PC elucida homicídio ocorrido em 2012, em Nova Colina
Depois de mais de um ano da morte de uma jovem, conhecida como J.V.F. no Distrito de Nova Colina, Policiais Civis do Sevic da 2ª DP, comandados pelos delegados Cristiano Mattos e Rildo Maciel, investigaram arduamente o crime e na manhã da última sexta-feira (08), conseguiram elucidar o homicídio e prender os acusados. O homicida confesso J.P.S. foi preso em Jaru no começo da semana, por força de um mandado de prisão.
O Homicídio
Em 4 de abril de 2012, J.V.F. foi encontrada caída e baleada com um tiro no pescoço e outro no rosto, na Linha 128 com a 82, próximo ao Distrito de Nova Colina. O Corpo de Bombeiros rapidamente chegou ao local e a conduziu para o HM, mas devido a gravidade dos ferimentos, não resistiu e morreu na sala do pronto-socorro. No dia do crime não houve testemunhas e a equipe de Policiais Civis do Sevic da 2ª DP compareceram no local e iniciaram as investigações.
A Prisão
Desde o crime, os Policiais começaram a ouvir quase todos os moradores do pequeno Distrito de Nova Colina e, após quase um mês, conseguiram obter a identidade do principal suspeito, conhecido como J.P.S. Na época, ele foi ouvido várias vezes, mas sempre negou o crime armou um "verdadeiro circo" para enganar os policiais. Não acreditando em sua versão, os policiais passaram a investigar a vida do suspeito.
A cerca de um mês, a equipe, agora sob o comando do delegado Cristiano Mattos, conseguiu obter provas suficientes que incriminassem o principal suspeito, J.P. Com a prisão preventiva em mãos, os policiais saíram em busca do suspeito e o encontraram na casa de parentes em Jaru.
Durante o depoimento e diante das provas, o acusado não conseguiu mais mentir e confessou o crime. Segundo ele, a vítima estava tendo um caso amoroso com sua esposa e sempre levava drogas para sua residência. Cansado da situação, J.foi até a casa de um amigo, conhecido como G.V. E. e pegou um revólver emprestado. Depois, ficou escondido na estrada onde a vítima era acostumada a passar e aguardou por horas. Ele ainda contou que quando a avistou, não hesitou e atirou duas vezes contra a mulher, atingido-a na cabeça. Em seguida, saiu correndo do local e entregou a arma para o comparsa, mas não revelou o crime. A arma utilizada no crime foi encontrada esta semana na casa de G.V.E.
Reconstituição
Na manhã da última sexta-feira (08), sempre chorando e demonstrando estar muito abalado, o assassino participou da reconstituição do crime, que foi coordenada pelo delegado Rildo Maciel. Durante toda reconstituição, J.P. falou que estava arrependido e passou detalhes de como agiu para matar a vítima. Depois dos trabalhos, os dois comparsas foram conduzidos e entregues no Presídio Central, onde permanecerão presos até o dia do julgamento. Com informações do site Comando190.
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