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Caminhada Passos que Salvam acontece domingo

Data da notícia: 20/11/2013
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> A Caminhada visa despertar a população para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

(Carol Camilo) A segunda edição da Caminhada Passos Que Salvam será realizada no próximo domingo (24), a partir das 8 horas, em mais de 70 municípios de cinco estados, visando despertar a população para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, além de divulgar para a população quais são os sinais e sintomas da doença que muitas vezes são confundidos com os de outras enfermidades. Em Rondônia, participarão da Caminhada os municípios de Guajará-Mirim, Porto Velho, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Nova Brasilândia, São Miguel do Guaporé e Rolim de Moura. O evento é realizado pelo Hospital do Câncer de Barretos (HCB) em parceria com o Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer (GAP). Em Ji-Paraná, a saída acontecerá na frente da Paróquia São José e percorrerá até o Teatro Dominguinhos onde haverá uma programação especial para os participantes.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20131120-151.jpg[/IMG] De acordo com a coordenadora do HCB em Ji-Paraná, vereadora Silvia Cristina (PDT) para participar da caminhada a pessoa deve adquirir um kit, que é composto por uma camiseta, boné e um cadarço, no valor de R$ 25,00. ?Toda a arrecadação da venda dos kits será para o Hospital de Câncer Infantojuvenil Presidente Luiz Inácio Lula da Silva?, afirmou Silvia Cristina, informando que em Ji-Paraná a meta é vender cinco mil kits e que o HCB realiza aproximadamente mil atendimentos mensais no Hospital de Câncer Infantojuvenil, sendo que destes 8,9% são de Rondônia.
Na primeira edição da caminhada foram arrecadados R$ 753.283,66, que foi destinado para a construção da segunda parte do Hospital infantojuvenil. ?A Caminhada Passos que Salvam é muito importante. Uma vez que o sucesso do tratamento depende da habilidade em detectar a doença quando ela ainda está no início, disseminar as informações sobre prevenção e diagnóstico precoce para a população e para os profissionais de saúde, é extremamente necessário para que a criança possa iniciar um tratamento adequado em centros especializados?, comentou Silvia Cristina, informando que ?estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas e ter boa qualidade de vida após o tratamento, desde que sejam diagnosticadas precocemente, tratadas em centros especializados e com um tratamento menos agressivo?.

LUTA E PERDA - Ana Beatriz da Silva, a Bia, filha de Marlene Sales de Oliveira e Paulo Francisco da Silva Neto, morreu em 2009 aos 8 anos e dois meses, por consequência do câncer. Ao nascer, segundo a mãe, Bia teve problemas para urinar e febre. Em 2003 começaram as dores abdominais, que de 2006 em diante, foram piorando. ?Levei a Bia em vários médicos, no hospital e ninguém conseguia descobrir o que ela tinha. Em 2007 procurei um ortopedista que pediu exames na coluna e descobriu um nódulo?, disse Marlene de Oliveira.
Após descobrir o nódulo, Marlene levou a filha para Goiânia onde passou por uma equipe médica e por vários exames. ?Fizeram a biópsia e descobriram o câncer. Os médicos me disseram que ela tinha 70% de cura e que o tratamento duraria de um a cinco anos. Mesmo com poucos recursos, decidi ficar lá e iniciar o tratamento da minha filha. Ficamos um tempo fazendo o tratamento no hospital em Goiânia, depois fomos para Aparecida de Goiânia na Casa de Apoio Leandro e Leonardo, mas como a Bia estava fazendo quimioterapia decidi alugar uma casa perto do hospital em Goiânia para que ela não tivesse mais desgaste. Ela sempre alegre e carinhosa passou por tudo isso com muita força. Infelizmente no dia 8 de janeiro de 2009 ela faleceu?, disse emocionada a mãe Marlene, ressaltando que teve muita ajuda do SENAI, onde trabalhava, de amigos e do Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer (GAP), que ofereceu todo o apoio para ela e para a família.

APOIO - Com o falecimento da filha, segundo Marlene de Oliveira, ela e o marido perceberam o quanto é importante a família receber apoio, conhecer outros casos, entre outras coisas que ajudam a passar por este momento tão difícil e decidiram ser voluntários no GAP. ?O GAP realiza um excelente trabalho para conforta, orientar e fortalecer as pessoas portadoras desta doença e suas famílias?, disse Marlene de Oliveira. Após dois meses do falecimento da Bia, Marlene descobriu que estava grávida. ?O Pedro Paulo veio para diminuir a dor da família. Ele é uma benção?, finalizou.

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