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Pesquisa mostra consumidor mais cauteloso diante da crise econômica
(Redação) As compras de fim de ano das classes C e D não deverão sofrer grandes mudanças por causa da crise financeira internacional, exceto pela opção por presentes mais baratos e que serão dados a um menor número de pessoas. A classe C tem renda entre R$ 1.213 e R$ 3.033 e a D, entre R$ 697 e R$ 1.213. No primeiro bimestre do ano que vem, entretanto, o comportamento dos consumidores ?já deverá seguir estratégias contra o impacto da redução econômica, como a diminuição do uso de cartões de crédito e de celulares e do consumo de energia elétrica, entre outros serviços públicos, como forma de pagar menos tarifas?. As informações constam da pesquisa Retrato da Crise, que ouviu 1.720 pessoas em sete países latino-americanos: Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México e Panamá. O resultado foi divulgado, em São Paulo, pelo vice-presidente de Planejamento da McCann Erickson Brasil, Aloísio Pinto. No Brasil, foram entrevistadas 618 pessoas. PESQUISA - A pesquisa, realizada de 25 a 31 de outubro, ouviu homens (49%) e mulheres (51%) com idades entre 25 e 60 anos, sendo 50% de pessoas das classes C e 50% da D. Do total de entrevistados, 85% declararam que, atualmente, a vida varia entre regular e boa. Ao comparar o momento atual com a vida que tinham três meses antes, a maioria (58%) dos entrevistados respondeu que a situação piorou, 25% disseram que nada mudou e 17%, que houve um melhora. Segundo o levantamento, 42,7% das pessoas acham que as condições do país pioraram, 37% disseram que tudo está igual e 20,3% falaram em melhorias. Além disso, os brasileiros ?se vêem menos vulneráveis à crise? que os demais latino-americanos ouvidos na pesquisa. Os consumidores que pretendem adiar planos de investimentos e consumo de bens duráveis são 61%. A pesquisa identificou que os efeitos da crise já afetam mais moradores das regiões do interior do que das grandes metrópoles, na proporção de 47% nas áreas mais ligadas ao meio rural para 36% nas regiões mais urbanas. De acordo com a pesquisa, as mulheres (63%) estão mais pessimistas quanto aos efeitos da crise do que os homens (49%). ...


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