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RONDÔNIA
Cheia histórica já afeta quase 20 mil pessoas

Data da notícia: 25/03/2014
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140325-121.jpg[/IMG] (Da Redação) Subiu para quase 20 mil o número de pessoas afetadas em Rondônia pela cheia histórica do Rio Madeira, principalmente em Porto Velho e em 15 distritos - região com 1.900 famílias desalojadas e 1.362 desabrigadas, segundo dados da Defesa Civil Estadual. Guajará-Mirim e Nova Mamoré também foram muito prejudicadas.
Desde o último sábado (22), o Rio Madeira em Porto Velho subiu dez centímetros e atingiu ontem (24) a marca de 19,52 metros, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA). O recorde histórico havia sido registrado em 1997, quando subiu 17,52 metros acima do nível normal.
No último final de semana, 200 metros da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) foram interditados. Tapumes isolam os barracões e as peças tombadas como patrimônio histórico e cultural, que estão submersos pela cheia do Rio Madeira. A preocupação maior das autoridades é com a contração de doenças tropicais e o risco de afogamento de crianças, que se arriscam para registrar a enchente em fotografias. ?Já não consideramos aquele local como ponto turístico neste momento. A interdição é por medida de segurança e prevenção a doenças?, informou o coronel Demargli Farias, do Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar fará rondas de hora em hora, alertando sobre o perigo. Os turistas e populares residentes na capital só poderão registrar a enchente de uma distância estimada em 30 metros desde a margem do rio.

ACRE - Cerca de 2 mil toneladas de produtos peruanos chegaram ao Acre desde o fim da semana passada, logo após resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que autorizou empresas acrianas a fazer o transporte de mercadorias procedentes do Peru, pelo prazo de 90 dias. Com a cheia do Rio Madeira, o estado está isolado, por via terrestre, do restante do Brasil.
Com a medida da ANTT, segundo o governo estadual, o comércio entre o sul do Peru e o Acre, que ocorria timidamente, se intensificou nos últimos dias. Carretas com cimento, vergalhões, farinha de trigo, hortifrutigranjeiros e oxigênio hospitalar chegaram ao Acre passando pela Rodovia Interoceânica.
Antes, o oxigênio utilizado nas unidades de saúde chegava em voos da Força Aérea Brasileira. No último sábado (22), o primeiro carregamento, com 15 mil metros cúbicos do produto, passou pela fronteira em Assis Brasil. Os alimentos, incluindo hortifrutigranjeiros, podem ser encontrados o comércio no estado. A estimativa é que o prazo de 90 dias, estipulado pela ANTT, seja estendido, porque o Rio Madeira não para de subir e não há previsão de abertura da BR-364, no trecho que liga Rio Branco a Porto Velho, que está com o tráfego de caminhões interrompido. Com informações da Ag.Brasil.

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