RONDÔNIA
Sobe número de pessoas afetadas pela cheia do Madeira
(Da Redação/Ag.Brasil) Subiu para 29.570 o número de pessoas afetadas em Rondônia pela cheia do Rio Madeira. A principal região prejudicada é Porto Velho e seus distritos em que 3.736 famílias tiveram que deixar suas casas, segundo o Corpo de Bombeiros. O governo estadual informou que o número de pessoas desalojadas e desabrigadas aumentou, pois muitas famílias ribeirinhas que resistiam a sair de casa acabaram tendo que ir para abrigos públicos nas cidades.
O nível do rio em Porto Velho até ontem (7) era de 19,54 metros, de acordo com medição da Agência Nacional de Águas, mas chegou a alcançar 19,70 metros, a máxima histórica. Esta semana, 200 famílias que estão em escolas públicas em Porto Velho deverão ser levadas para barracas montadas no Parque de Exposições da capital. De acordo com o governo do estado, a iniciativa se justifica pela necessidade de liberar as escolas para iniciar o ano letivo.
Na última quinta-feira (3), o governador Confúcio Moura decretou estado de calamidade pública em Rondônia para facilitar o atendimento às vítimas da enchente. Assim, todos os órgãos estaduais estão autorizados a colaborar com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre. O decreto estadual também autoriza as equipes a entrar nas casas para prestar socorro ou determinar a evacuação, sob pena de serem responsabilizadas no caso de omissão. No dia 17 de março, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, reconheceu o estado de calamidade pública em Porto Velho.
GUAJARÁ ? Em Guajará-Mirim, o Rio Mamoré atinge níveis históricos ultrapassando em 1,66 metro a última grande cheia, registrada em 2008, quando a cota chegou a 12,78, em abril. Neste ano, seis bairros foram atingidos pela enchente que desalojou 556 famílias no município. Além das famílias atingidas, a economia local também sofreu forte impacto com a cheia, depois que a cidade ficou isolada por conta da interdição da BR-425, que dá acesso ao município. A medida dificultou o abastecimento de produtos essenciais, o que ocasionou em demissões trabalhistas, prateleiras vazias em supermercados e falta de combustível. Com informações do G1 Rondônia.
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