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AROM
Prefeituras de Rondônia fecharão as portas

Data da notícia: 08/04/2014
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(Da Redação) As 52 prefeituras de Rondônia fecharão as portas no próximo dia 11 de abril. A data marcará a ação de protesto mobilizada em todo o país, pela Confederação Nacional dos Municípios ? CNM. Na última sexta-feira (04), a Associação Rondoniense de Municípios ? Arom declarou apoio ao movimento municipalista com forte adesão dos prefeitos. Assim como nos demais municípios brasileiros, as administrações municipais de Rondônia amargam a diminuição desenfreada de repasses federais e as crescentes obrigações, que surgem sem os devidos recursos para seu custeio. A paralisação ocorrerá durante todo o dia e manterá apenas serviços essenciais.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140407-131.jpg[/IMG] A presidente da Arom e prefeita de Jaru, Sônia Cordeiro, reforçou o chamamento da CNM a todos os prefeitos para a paralisação. Segundo a gestora, além do fechamento das prefeituras, os prefeitos farão concentração em frente à sede administrativa da entidade, em Porto Velho, a partir das 8h. Os administradores seguirão para a capital acompanhados de seus vices, secretários, vereadores, servidores públicos municipais e munícipes. ?Nós estamos engrossando a mobilização e mostraremos a nossa voz nessa força municipalista?, disse.
Segundo a Arom, o valor repassado aos municípios de Rondônia em março deste ano no Fundo de Participação dos Municípios foi 60% menor do que o recebido no período de 2013. Conforme salienta a presidente Sônia, ?o FPM é a principal transferência constitucional feita pela União aos Municípios. Na sua maioria esta é a maior fonte de recursos das pequenas e médias cidades de Rondônia?. Para ela, a mobilização também deve servir para mostrar aos munícipes onde residem os fatores causadores da crise e, consequentemente, entenderem o cenário.

MOVIMENTO - Intitulado ?Viva seu Município?, o movimento liderado pela CNM em parceria com as entidades estaduais visa alertar os deputados estaduais, deputados federais e senadores para a série de leis aprovadas por eles que definem serviços sem a indicação de uma fonte de financiamento e que só prejudicam a gestão municipal. Para isso, o Municipalismo vem conquistando o apoio de quem vive no Município. ?O envolvimento da população é indispensável para o sucesso deste movimento. A ideia é unificá-lo, para assim, chamar a atenção de todo o País, mostrando aos cidadãos as verdadeiras causas da crise e por que os Municípios estão falindo?, disse a presidente.

MOBILIZAÇÃO - A mobilização acontecerá durante todo a sexta-feira (11), sendo que, na capital, haverá o envolvimento de órgãos como a Assembleia Legislativa, Governo do Estado, Tribunais de Justiça e de Contas e Ministério Público do Estado. A estratégia é apresentar aos representantes destes poderes e órgãos a real situação dos municípios. Tudo ocorrerá em frente à Arom, com fechamento da rua e a utilização de um caminhão de som. A Arom considera que os parlamentares municipais têm se pautado, cada vez mais, baseando-se na realidade das administrações municipais. Assim sendo, as entidades estaduais estenderam a mobilização, contando com o apoio dos vereadores.
A Paralisação nas Capitais tem adesão, até o momento, de 16 Estados. Com informações da CNM e de Willian Luiz/Arom.

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