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FORTALECIMENTO
Seminário discute comércio de castanha como ferramenta de gestão ambiental

Data da notícia: 31/05/2014
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(Da Redação/Assessoria) O manejo de produtos florestais não-madeireiros, como a castanha-do-Brasil, tem se revelado uma excelente estratégia na gestão de terras indígenas e extrativistas. Pensando em como fortalecer esse manejo entre povos da floresta, o projeto Pacto das Águas esta promovendo em Ji-Paraná, desde a última quinta-feira (29), o Seminário e intercâmbio de experiências para representantes dos grupos Tupi Mondé, sobre gestão ambiental e alternativas de geração de renda em terras indígenas. Promovido pelo projeto Pacto das Águas, que é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o evento encerrará no sábado (31).

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140531-121.jpg[/IMG] A meta é que através de palestras, oficinas e rodadas de discussões, seja possível desenhar um panorama sobre os caminhos para a realização de ações de gestão ambiental em terras indígenas e na única reserva extrativista de Mato Grosso, a Resex Guariba-Roosevelt. ?Nosso foco, neste momento, é a consolidação das alternativas de geração de renda, mais especificamente nas ações de cooperação entre os grupos para gestão de mercados?, explica Plácido Costa, coordenador do projeto.
Atualmente, estão envolvidos com o projeto os Cintas Largas das terras indígenas Serra Morena e Parque Indígena Aripuanã, os Zoró da terra indígena Zoró, os Gavião e Arara da terra indígena Igarapé Lourdes, os Rikbaktsa da Terra Indígena Japuíra e os seringueiros da RESEX Guariba Roosevelt. No evento, será discutida a possibilidade de criação de uma "agência de negócios" para os povos que integram essa iniciativa. A ideia é discutir, de forma participativa qual o melhor formato legal para dar maior agilidade na comercialização da castanha do Brasil e outros produtos não madeireiros, como o látex.

PROJETO - O Pacto das Águas, desenvolvido por uma Oscip de mesmo nome, é um projeto apoia povos indígenas e seringueiros em sua organização social, nos processos de capacitação e na estruturação do sistema de coleta, seleção, armazenamento e comercialização de castanha do Brasil. Além disso, fomenta processos de gestão territorial e geração de renda baseados no uso sustentável da floresta e no respeito às formas de organização social destes povos.
O objetivo é articular uma rede de parceiros e agências financiadoras para a constituição de um programa regional de desenvolvimento sustentável, cabendo ao Pacto das Águas o apoio à gestão social e à assistência técnica para a estruturação do sistema de comercialização de 160 a 300 toneladas anuais de castanha e 25 toneladas de borracha, envolvendo diretamente mais de 1.000 pessoas de cinco Terras Indígenas que abrangem em seu conjunto aproximadamente de 1,9 milhão de hectares nos estados de Rondônia e Mato Grosso além da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, em Mato Grosso.

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