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Governador recebe vítimas da enchente na Emater

Data da notícia: 05/06/2014
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140605-162.jpg[/IMG] (Assessoria) Mal amanheceu o dia e centenas de pessoas já se aglomeravam na porta do escritório central da Emater, em Porto Velho. Em alguns minutos seria dado início às ações do Programa Emergencial Pós Enchente (Pró-Rondônia). Para muitos, a certeza de poder retomar sua vida após o sofrimento gerado pelas cheias do Rio Madeira. As pessoas vitimadas pela enchente deste ano foram recebidas pelo governador Confúcio Moura. Acompanhado do secretário da Emater, Luiz Gomes Furtado, ele explicou o beneficio que cada família receber através do Pró-Rondônia, programa que inclui medidas adotadas pelo governo estadual com apoio do governo federal, para prestar assistência aos desabrigados e desalojados da enchente.
No período de 2 a 14 deste mês de junho a coordenadoria da ação Pró-Rondônia, da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos (SEAE), ficará instalada na sede da Emater para validar os cadastramentos já realizados pela Defesa Civil. O objetivo é dar inicio à liberação do benefício, no valor de mil reais (bolsa vida nova) e um auxílio-aluguel, no valor de R$ 3.000,00 divididos em seis parcelas de R$ 500,00. ?Serão beneficiadas 4.937 família em todo o estado?, explica Ceiça Pinheiro, integrante da coordenação Pró-Rondônia..
Ceiça alerta que esse benefício é calculado por residência, e não por número de pessoas que residiam na casa. A coordenadoria deve atender uma média de 300 pessoas por dia. Nesse atendimento o beneficiário deverá apresentar os documentos solicitados e aguardar até o dia 5 de julho, quando será feito um chamado, pela televisão, comunicando a liberação do recurso financeiro.

PERDA PRODUTIVA - Paralelamente ao cadastramento das pessoas que receberão os benefícios do Pró-Rondônia, a Emater deu inicio ao levantamento da perda produtiva nas áreas atingidas pela cheia. Desde abril, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric), os extensionistas têm visitado os agricultores vitimados para saber o que produziam e quanto perderam com o fato ocorrido. O agricultor Marcelo Paulino de Medeiros, morador da Linha da Amizade, no Cujubim, sustentava sua família com a venda das hortaliças que produzia em sua propriedade de 20 hectares. ?A gente vendia de 180 a 200 reais por semana?, diz o agricultor.
Com a cheia foi obrigado a sair de casa e está morando em uma das tendas da Defesa Civil, instaladas na Linha Oriente. Hoje está trabalhando como pedreiro e, para alimentar sua família, conta com a cesta básica que recebe. Seu sonho é poder voltar para a terra e produzir novamente. ?Estamos batalhando para a gente se levantar. Se a ajuda do governo sair mesmo vai ser muito bom para nós?.

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