Cirurgias ortopédicas são realizadas em RO
O Instituto Nacional de Traumatologia (INTO) do Rio de Janeiro realiza, durante esta semana, cirurgias ortopédicas de alta complexidade em crianças. A ação atenderá 19 pacientes que, no último mês, passaram por uma triagem feita por especialistas do instituto. Sem o atendimento ortopédico especializado, as crianças teriam que ser deslocados para outros Estados através do programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Todas as cirurgias serão realizadas no Hospital de Base (HB), em Porto Velho.
Nesta última segunda-feira (7), a representante do Into, a médica Sônia Saldanha se reuniu com o secretário da Sesau. ?Nossa equipe está preparada para atender, com qualidade, as 19 crianças. Esperamos com as cirurgias minimizar ou resolver problemas graves de ortopedia. Nosso objetivo também dar continuidade nesse trabalho, pois a parceria com Rondônia, que gera benefícios diretos aos pacientes, já se mostrou positiva?, destacou Sônia Saldanha.
Segundo o diretor geral do Hospital de Base, Amado Rahhal, a equipe de médicos e auxiliares do Into trabalhará em conjunto com os profissionais do HB. ?O instituto trará uma equipe multidisciplinar formada por ortopedistas e fisioterapeutas. Ao todo serão 10 médicos ortopedistas e sete auxiliares, eles também terão todo o apoio técnico dos profissionais do nosso hospital. Já estamos reservamos os leitos necessários e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)?.
ATENDIMENTO - Em Jaru, mora a família da menina Raynara Vitória de Souza, de cinco anos, que nasceu com deformidade nas pernas, pés e na barriga. Sua mãe, Maria José Aguiar da Cunha, diz que a filha nasceu em Belo Horizonte , ?onde ela já esteve posteriormente, por duas vezes, em busca de atendimento?. Os médicos consultados informaram que Raynara precisaria crescer um pouco mais para passar por uma cirurgia. ?Agora, espero que a equipe de especialistas possa resolver aqui mesmo o problema da minha filha, evitando que ela tenha que se deslocar para outros Estados?.
A dona de casa Simone Pereira Bastos é mãe do garoto Jordan Bastos Celante, de oito anos, que nasceu com Síndrome de Larsen, uma enfermidade que atrofia os nervos. Ela mora na área rural de Nova Mamoré e conta que desde que o filho nasceu busca atendimento especializado. ?Já levei meu filho 27 vezes para Curitiba, onde o Jordan passou por seis cirurgias. Graças a Deus, agora ele vai passar pela avaliação da equipe de especialistas para continuar o tratamento aqui em Rondônia?, completou.
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