Correio Popular Notícia

ReuniÃ£o busca saÃda para a questÃ£o da LCP em RondÃ´nia
Durante reuniÃ£o para discutir as informaÃ§Ãµes infundadas, veiculadas na imprensa do estado de que grupos guerrilheiros estÃ£o atuando nos acampamentos de sem terra na regiÃ£o de JacinÃ³polis e Buritis, a aproximadamente 400 quilÃ´metros da capital, o coordenador tÃ©cnico da Secretaria de SeguranÃ§a, Defesa e Cidadania (Sesdec), CÃ©zzar Pizzano, enfatizou que ?queremos deixar claro que em nenhum momento afirmamos que existe guerrilha em RondÃ´nia, e sim um grupo que usa tÃ¡tica de guerrilha?. A 25Âª reuniÃ£o do Gabinete de GestÃ£o Integrada (GGI), convocada por Pizzano, contou com a participaÃ§Ã£o de representantes do MinistÃ©rio PÃºblico do Estado e Federal, Tribunal de JustiÃ§a, PolÃcia Federal, AgÃªncia Nacional de InteligÃªncia, Secretaria Nacional de SeguranÃ§a PÃºblica (Senasp), ExÃ©rcito, Marinha, AeronÃ¡utica, Corpo de Bombeiros, PolÃcia Ambiental, OAB, Ibama e Incra. O Gabinete busca desenvolver aÃ§Ãµes integradas com os demais Ã³rgÃ£os a fim de criar estratÃ©gias de combate e prevenÃ§Ã£o e tambÃ©m de proteÃ§Ã£o de vÃtimas e testemunhas e dessa forma evitar um possÃvel enfrentamento entre a polÃcia e o grupo de pessoas que fazem parte da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e que estÃ¡ espalhando o terror naquela regiÃ£o. A Sesdec dispÃµe de um acervo de fotos e imagens de pessoas que foram assassinadas por integrantes da LCP. De acordo com os documentos, as vÃtimas sÃ£o torturadas e mortas com tiro na cabeÃ§a, o que fica caracterizado como uma execuÃ§Ã£o. ?Na realidade queremos que o Governo Federal possa ajudar RondÃ´nia, enviando tropas federais para controlar esse grupo, porque o estado nÃ£o tem efetivo para entrar sozinho nessa aÃ§Ã£o. Mesmo porque, se tirarmos os policiais da capital, a cidade vai ficar desguarnecida?, afirmou Pizzano. Pizzano acrescentou ainda que diante dos levantamentos realizados junto a testemunhas e policiais que atuam numa Ãºnica base do BatalhÃ£o da PolÃcia Ambiental prÃ³ximo a JacinÃ³polis e Buritis, existem foragidos da justiÃ§a de vÃ¡rios estados do paÃs e que estÃ£o infiltrados nos acampamentos de famÃlias de sem terra. ?SÃ£o criminosos que estÃ£o se escondendo nessas bases. Por isso andam encapuzados incentivando essas famÃlias a entrar num confronto com a polÃcia. NÃ£o Ã© mais uma condiÃ§Ã£o social, mesmo porque naquela regiÃ£o existem Reservas IndÃgenas, Extrativistas, Parques Estadual e Federal. De acordo com a polÃtica de reforma agrÃ¡ria, nenhum assentamento serÃ¡ realizado nessa Ã¡rea. SÃ£o marginais que querem tudo, a desordem, a guerrilha, menos a terra e ainda colocam na linha de frente crianÃ§as, mulheres e idosos. Isso explica porque os sem terra andam armados. Sem terra nÃ£o tÃªm dinheiro para comprar armas, querem terra para viver?, finaliza. ApÃ³s quase trÃªs horas de discussÃ£o, foi decidido que outra reuniÃ£o do GGI acontecerÃ¡ ainda esta semana. Na prÃ³xima reuniÃ£o extraordinÃ¡ria serÃ¡ apresentado pela Sesdec um plano de aÃ§Ã£o que serÃ¡ analisado pelos participantes de depois encaminhado Ã Secretaria Nacional de SeguranÃ§a PÃºblica. ...