Aécio critica cadastro do Bolsa FamÃlia
(Da Redação) O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (17) em evento de campanha em São Paulo que manterá o Bolsa FamÃlia, mas que irá abrir o que chamou de "caixa-preta" no cadastro dos destinatários do programa. "Nós queremos a polÃtica da superação da pobreza. E é isso que nós estamos fazendo. Primeiro a questão pontual: nós vamos abrir esta caixa-preta que é o cadastro do Bolsa FamÃlia. Ninguém sabe direito o que está acontecendo no Bolsa FamÃlia", declarou o presidenciável.
No último dia 10, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou fiscalização que aponta que o número de pobres e extremamente pobres no Brasil pode estar subestimado devido a distorções em Ãndices utilizados no Bolsa FamÃlia. A distorção, segundo o TCU, está relacionada à falta de correção do valor da renda usado pelo governo para definir se uma famÃlia é pobre ou extremamente pobre e, por isso, elegÃvel a receber recursos do Bolsa FamÃlia.
O presidenciável disse já ter solicitado, como senador, acesso a informações sobre o programa, mas não obteve resposta. "O governo não responde estes requerimentos de informação para saber como está a escolaridade destes meninos, como está a vacinação destas crianças que recebem o Bolsa FamÃlia, como está a qualificação dos pais destas famÃlias, [se] tem algum programa para eles. A gente não sabe nada do que acontece", afirmou.
PROGRAMA - Aécio se reuniu com mulheres de diversos setores e classes sociais para discutir propostas de saúde, educação e segurança voltadas a mulheres, crianças e famÃlias carentes. "Ninguém vai mexer no Bolsa FamÃlia. Nós vamos cuidar do que tem que vir além do Bolsa FamÃlia", disse. Após a divulgação da fiscalização do TCU sobre o Bolsa FamÃlia, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pasta responsável pela gestão do programa, informou que o relatório do tribunal "parte de premissas erradas para chegar a conclusões equivocadas". A nota diz considerar que o texto revela ignorância dos técnicos sobre os critérios internacionais de mensuração da probreza, desconhecimento da legislação e erros de cronologia. Com informações do G1....