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PolÃcia Federal diz que PMs presos agiam como traficantes
O esquema de trÃ¡fico de drogas descoberto pela OperaÃ§Ã£o NaClO revelou que policiais militares do 5Âº BatalhÃ£o eram responsÃ¡veis pela distribuiÃ§Ã£o de entorpecentes, contrabando de armas e cigarros, em Porto Velho. A suposta quadrilha atuava na capital, facilitando a entrada de drogas que vinham da BolÃvia e Paraguai. A operaÃ§Ã£o foi deflagrada pela PolÃcia Federal na Ãºltima quarta-feira (17) e resultou na prisÃ£o de 16 pessoas, sendo nove militares, e o cumprimento de 32 mandados de busca e apreensÃ£o. As investigaÃ§Ãµes comeÃ§aram, segundo o delegado da PolÃcia Federal Flori Cordeiro Miranda, apÃ³s uma apreensÃ£o de drogas feita pela PolÃcia Militar, hÃ¡ cerca de dois meses. "Tudo foi desencadeado atravÃ©s da prisÃ£o de sete quilos de maconha feita pela PolÃcia Militar. A partir desse traficante Ã© que se pÃ´de puxar todos os fatos", explicou. Segundo a PolÃcia Federal, a droga chega de paÃses vizinhos. "A rota comeÃ§a a partir do Paraguai e sobe para a BolÃvia ou Peru para chegar ao Acre e vir para Porto Velho", esclareceu o delegado. Durante o cumprimento dos mandados foram encontradas 55 caixas de cigarro com um homem, considerado pela PF, o maior contrabandista da capital e que estava ligado ao grupo de policiais. "Para ele era vantajoso, pois tirava os concorrentes da praÃ§a e aumentava o preÃ§o do seu produto. Enquanto era vantajoso para os policiais que recebiam dinheiro do contrabandista e ficavam com parte dos produtos apreendidos para entregar para revenda", contou o Flori. Os militares, que nÃ£o tiveram os nomes revelados, tinham patentes de subtenente, cabo e soldado. Segundo as investigaÃ§Ãµes, alÃ©m de trÃ¡fico, os policiais cometiam outros crimes como extorsÃ£o e apropriaÃ§Ã£o indÃ©bita. A PF acredita que o grupo agia hÃ¡ cerca de um ano. Segundo o delegado, pode haver ramificaÃ§Ã£o de outros tipos de contrabandos. Nenhum dos presos foi liberado. PolÃcia Militar O subcomandante geral da PM, tenente-coronel Geraldo AtaÃde, explicou que mesmo com as investigaÃ§Ãµes, os policiais sÃ³ poderÃ£o ser exonerados apÃ³s investigaÃ§Ã£o da PolÃcia Militar. "Todas as denÃºncias serÃ£o apuradas e investigadas para processo administrativo da corporaÃ§Ã£o que pode durar trÃªs meses. Se confirmado, serÃ£o todos exonerados disciplinarmente", afirma o tenente-coronel. Com informaÃ§Ãµes do site G1/RO....