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ELEIÇÕES 2014
Candidatos se enfrentam em mais um debate

Data da notícia: 30/09/2014
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(Da Redação) Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves foram os principais alvos dos questionamentos dos demais rivais durante o quarto debate entre candidatos a presidente da campanha eleitoral deste ano, organizado pela TV Record. O debate durou cerca de duas horas e reuniu sete presidenciáveis: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB).
[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140929-131.jpg[/IMG] Pelo sorteio da ordem das questões, Dilma teve a oportunidade de perguntar duas vezes diretamente para Marina, que perguntou à petista uma vez. Numa das indagações, o questionamento foi dirigido à presidente, com comentário da candidata do PSB.
O primeiro embate entre Dilma e Marina se deu logo na segunda pergunta do debate, quando a presidente questionou a adversária sobre as mudanças de partido ? ela saiu do PT para o PV, sigla que deixou para tentar criar a Rede, e por fim ingressou no PSB ? e sobre a posição em relação à votação no Congresso da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Marina afirmou que votou a favor da criação da CPMF e disse ter coerência nas posições que defende. "Mudei de partido para não mudar de ideais e de princípios", declarou. "Não faço oposição por oposição. Sei o que é melhor para o Brasil". Na réplica, Dilma se disse "estarrecida" pelo fato de, segundo ela, Marina ter se "esquecido" de que votou contra a CPMF.

ALFINETADAS - Noutro embate, Marina chamou de "fracasso" a política do governo para o etanol. Disse que, durante o governo da petista, 70 usinas foram fechadas e 40 estão em recuperação judicial. "A política de etanol do meu governo é baseada naquilo que você é contra: o subsídio", afirmou, dirigindo-se a Marina. "Temos um conjunto de medidas para reforçar o setor de etanol", respondeu Dilma.
A presidente quis saber ainda a opinião de Marina sobre o crédito concedido por bancos públicos e disse que a adversária não sabe qual é o montante de crédito concedido. Marina afirmou que é um "boato" a versão de que pretende "enfraquecer" os bancos públicos. "Não só vou manter o crédito dos bancos públicos, como vou fortalecer os bancos públicos. Isso é só mais um boato em relação à nossa aliança", declarou.
O tucano aproveitou para criticar o goveno ao ser questionado por Marina sobre a questão da energia. Ela quis saber o que Aécio pretende fazer, se eleito, para evitar um "apagão" energético. Ele afirmou que não houve planejamento do governo nem investimento em linhas de transmissão. Marina disse que é preciso acabar com o "improviso" e que o governo "não fez o dever de casa" no setor de energia.
Dilma questionou Aécio sobre quais privatizações ele pretende fazer se for eleito e disse que o governo do PSDB tentou mudar o nome da Petrobras. Na resposta, Aécio disse que pretende "reestatizar" a Petrobras e afirmou que as denúncias em relação à estatal "não cessam".

DEBATE QUENTE - Ao responder a uma pergunta de Pastor Everaldo, Aécio também criticou o pronunciamento de Dilma na abertura da Assembleia das Nações Unidas, na semana passada, em Nova York. Segundo ele, a presidente foi à ONU para fazer um "autoelogio" do seu governo e propor diálogo com terroristas do grupo Estado islâmico.
Marina e Dilma também foram objeto de outros candidatos. Levy Fidelix, por mais de uma vez, disse que Marina tem a companhia de "sonegadores e banqueiros". Dilma chegou a obter direito de resposta depois que Levy Fidelix e Pastor Everaldo debateram entre si o tema corrupção na Petrobras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS - No último bloco, Dilma perguntou ao eleitor quem tem mais experiência e apoio político, quem enfrentou uma crise internacional e tem "firmeza" para projetar o Brasil no cenário mundial. Marina afirmou que criará escolas em tempo integral e se comprometeu com o fim da reeleição. Reiterou que quer "manter as conquistas e corrigir os erros". Aécio Neves disse ter se preparado para apresentar uma proposta de inflação controlada e retomada do crescimento. Segundo ele, o atual governo perdeu as condições de governar e Marina ainda não reúne essas condições.
Pastor Everaldo se disse a favor da meritocracia, da liberdade da imprensa "sem marco regulatório" e criticou o "mar de corrupção". "Vote a favor da família", concluiu. Eduardo Jorge afirmou que é o "candidato do coração" das pessoas. "Você tem que votar no que acha melhor, no que mais se identifica com vocês", afirmou.
Luciana Genro disse que é a "única candidatura de esquerda coerente" e Levy Fidélix declarou que não é "utópico" e que não vencerá as eleições. Criticou o pagamento de juros bancários e pediu "consciência" a Dilma, Marina e Aécio. Com informações do G1.]

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