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ECONOMIA
Greve dos bancários em Rondônia começa com 71 agências fechadas‏
(Da Redação/Assessoria) O primeiro dia da greve nacional dos bancários em Rondônia começou com uma forte participação dos empregados na luta pelos seus direitos. Das mais de 130 agências espalhadas no Estado, 71 foram fechadas ontem (30/9), o que representa aproximadamente 55% de unidades com as portas fechadas. Em Porto Velho, onde está concentrada a maioria das agências (34) o índice chegou a quase 100%, já que os funcionários da agência principal do Banco da Amazônia ainda não se decidiram pela adesão ao movimento paredista. Nos demais bancos todas as agências estão fechadas na capital. Os bancários decidiram entrar em greve no último dia 25, por meio de assembleia geral que rejeitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no sábado (27), elevando o índice de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação). ?Estamos lutando por índices mais justos para a categoria e sabemos que os bancos podem sim atender a estas reivindicações, pois somente os seis maiores bancos (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e HSBC) já lucraram mais de R$ 28,5 bilhões apenas nos seis primeiros meses deste ano e os bancários são os principais responsáveis por esses lucros através de seu trabalho muitas vezes desumano. Mas além das questões econômicas lutamos também pelas questões sociais da categoria, que são a proteção ao emprego, fim da rotatividade, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança bancária e igualdade de oportunidades?, explica José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO). REIVINDICAÇÕES - As principais reivindicações dos bancários são as seguintes: Reajuste salarial de 12,5%; PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247;14º salário; Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês (salário mínimo nacional); Gratificação de caixa: R$ 1.042,74; Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo; Vale-cultura: R$ 112,50 para todos; Fim das metas abusivas; Combate ao assédio moral; Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde, Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria; Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós; Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários ; e Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs). INFORMAÇÕES- O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro informou que a greve será iniciada apenas em agências bancárias. Caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos continuam funcionando. Porém, segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro. Com informações do Portal G1....


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