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Câmara sabatina empresas por obras inacabadas

Data da notícia: 01/10/2014
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20141001-180.jpg[/IMG] (Da Redação/Assessoria) Três empresas, vencedoras de licitações para contrato de obras de bloqueteamento em Ji-Paraná, prestaram esclarecimentos aos vereadores na 28ª Sessão Ordinária, nesta terça-feira (30), presidida pelo vereador Lorenil Gomes (PSC), a convite do presidente da Câmara Nilton Cezar Rios (PSB), e secretariada pelo vereador Jessé Mendonça Bitencourt (PDT). Presentes também os vereadores Adilson do Sesp (PTB), Affonso Cândido (PSDC), Anderson da Exceller (PSD), C. Gomes (PSDB), Edilson Vieira (PMDB), Edivaldo Gomes (PSB), Ida Fernandes (PV), Joaquim Teixeira (PMDB), Josiel Brito (PMDB), Júnior do Postinho (DEM), Lincon Astrê (PP), Márcia Regina (PT), Paulo Moura (PSB) e Silvia Cristina (PDT) e o secretário de Planejamento interino Pedro Cabeça Sobrinho, e os moradores dos bairros contemplados Jardim dos Migrantes e Presidencial.
As empresas Max Lopes, Terra Norte e NP foram convocadas por meio de requerimento da vereadora Ida Fernandes, aprovado por unanimidade. A edil salientou que a Terra Norte, responsável pelas obras nas ruas São Cristóvão, Rio Branco e 2 de Abril, a única ausente, será novamente chamada para esclarecimentos. ?Vamos convidar também o Ministério Público para uma Audiência Pública. Esta empresa começou o serviço pela 2 de Abril, fez praticamente uns 500 metros e até agora nenhuma informação de recomeço?, explicou.
A empresa Terra Norte mandou documento justificando a ausência dizendo que ?trata-se de um convite para dar explicações a uma obra que será melhor respondida na forma escrita, pois os proprietários da empresa não são pessoas políticas e não ficam à vontade em ambientes públicos o que poderá comprometer as respostas dadas aos questionamentos?.
Da empresa Max Lopes, vencedora da licitação para o serviço nas ruas São Manoel e Jamil Pontes, o representante Vanderlei Graciliano Lopes, explicou que a obra ficou paralisada para adequações. Foi dada a ordem de serviço em 18 de novembro de 2013. No período chuvoso a primeira etapa foi a construção de uma galeria para analisar o volume de água. Foi constado, segundo Vanderlei, que o projeto não era adequado ao local. ?Respeito o dinheiro porque também pago imposto, por isso vimos que precisávamos de dois canais de manilhas, solos com pedra de mão e isso foi a causa da paralisação?. A obra foi reiniciada em agosto de 2014 e a empresa tem 180 dias para entregar o serviço. Atualmente, é realizada a parte de drenagem e produção de bloquetes.

EXPLICAÇÕES - C. Gomes salientou que está revoltado com a empresa Max Lopes e Terra Norte. ?Há 14 anos que aquela população tem o sonho de ter a rua pavimentada. Não precisa ser engenheiro, nem entendido para saber que aquela obra já deveria estar pronta?, falou.
Em resposta ao vereador Edivaldo Gomes que questionou o andamento do projeto, Vanderlei salientou que pode terminar a obra antes do prazo, mas que o importante é que seja feita com qualidade e que a fase lenta termina na próxima semana, para o início da colocação dos bloquetes. ?Como vereadores, representamos a população e ficamos indignados quando a obra fica parada, lenta ou quando impede o morador a sair de casa. Queremos que as empresas acelerem as obras?, disse o vereador Joaquim Teixeira.
Da empresa NP, responsável pela obra nas ruas Toledo, Padre Cícero e Vista Alegre, o representante, engenheiro, salientou que está executando a obra há 4 meses e que em 60 dias devem entregar o serviço. A vereadora Ida lembrou que na Vista Alegre há um ponto problemático que envolve a Caerd. ?A companhia já foi acionada e terá que rebaixar as adutoras para podermos fazer a terraplanagem no local, mas o principal problema que enfrentamos é o vandalismo. Tivemos que cancelar medições porque destruíram o trabalho que fizemos?, falou o engenheiro.

LICITAÇÃO - A Lei nº 8666, também chamada de ?Lei de Licitações?, foi aprovada em junho de 1993, um dos artigos inseridos é a obrigatoriedade de contratar a proposta pelo menor preço, e o vereador Nilton Cezar Rios salienta que não se leva em conta outros aspectos importantes como o nível de qualidade e durabilidade exigida, segurança da obra, experiência e estrutura da empresa executora. ?Aproveitamos esta sessão para lutar pela criação de um dispositivo municipal ou mudança na lei, junto aos senadores e deputados federais, pois esse engessamento tira não reflete em melhorias para a coletividade?, salientou.

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