Pedido de afastamento do governador é cancelado
(Da Redação/Assessoria) Não houve quórum para a sessão plenária da Assembleia Legislativa em que seria decidida, na terça-feira (25), a abertura de processo contra o governador Confúcio Moura. O presidente da casa, deputado Hermínio Coelho (PSD), declarou encerrados os trabalhos por volta das 15h20, quando havia apenas cinco parlamentares presentes. Ele lamentou que a empreitada fosse sepultada daquela forma e abandonou o plenário, enquanto populares que lotavam a galeria comemoravam o resultado.
A Assembleia Legislativa fez uma convocação pública para a sessão argumentando que seria decidida abertura de processo contra o governador pela prática de crime de responsabilidade. A ação foi proposta e tem como base as informações contidas no inquérito instaurado pela Polícia Federal e que se tornaram públicas através da Operação Plateias.
Para que a ação prosperasse era necessária que fosse lida no plenário para, a partir daí, ser distribuída para análises nas comissões. Entretanto só compareceram, além do presidente Hermínio Coelho, os deputados Claudio Carvalho (PT), Ribamar Araújo (PT), Adelino Follador (PSD), Luiz Claudio (PR), Marcelino Tenório (PRP) e Neodi Carlos (PSDC).
O anúncio de que confirmou a falta de quórum para a sessão foi saudado com gritos e palmas na galeria do plenário. Algumas pessoas portavam cartazes de apoio ao governador, nos quais também estavam escritas frases que atacavam o presidente da casa, deputado Hermínio Coelho. Este ainda discursou, lamentando a ausência da maioria dos deputados. Com receio da reabertura da sessão, eles permaneceram em plenário.
A leitura da representação contra o governador era apenas um dos itens da pauta do dia. A falta de quórum prejudicou a apreciação dos demais assuntos previstos. O documento assinado pelo funcionário Edivaldo Coelho da Silva poderá ser incluído nas pautas seguintes até que compareçam deputados em número suficiente para que seja tornado público.
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