PROTESTO Servidores estaduais iniciam paralisação de atividades por 72 horas Data da notÃcia: 2015-03-19 12:10:47
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(Da Redação/Assessoria) Os servidores estaduais de praticamente todas as categorias iniciaram nesta quarta-feira (18), uma série de protestos com a paralisação das atividades por 72 horas. O movimento é um protesto do funcionalismo público estadual contra a falta de política salarial, o descaso do governo com o serviço público e a falta de condições de trabalho.
A paralisação está sendo organizada pelo Sindsaúde (servidores da saúde), Sintero (educação), Sinsepol (Polícia Civil), Singeperon (agentes penitenciários), Sintec (técnicos tributários), Sinsempro (servidores do Ministério Público), Sinder (servidores do DER), Sinderon (enfermeiros), Sindifisco (servidores da Sefin), Sinjur (servidores do Poder Judiciário) e Sintraer (servidores do Poder Executivo).
De acordo com os presidentes e diretores dos sindicatos, as categorias estão muito insatisfeitas com o tratamento que vêm recebendo do governo, e revoltadas com a defasagem salarial e a falta de respostas às respectivas pautas de reivindicações.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, disse que na educação, a revolta maior é porque o governador Confúcio Moura não cumpriu promessas e seus compromissos firmados com os servidores. ?Ainda na greve de 2013 o governo assinou documento se comprometendo a conceder reajuste de 6% em janeiro de 2015, mas não cumpriu, alegando impossibilidade pela Lei de Responsabilidade Fiscal?, destacou. Agora, segundo ele, os trabalhadores em educação reivindicam reajuste salarial, mas não abrem mão dos 6% prometidos em 2013.
O presidente do Sinsepol, Jales Moreira, disse que os servidores da Polícia Civil nunca estiveram em situação tão ruim na administração estadual. ?Os servidores que fazem a segurança pública deste Estado estão no fundo do poço. Hoje os servidores possuem os piores salários de todos os tempos e não têm condições de trabalho?, disse Jales.
Caio Marin, presidente do Sindsaúde, disse que está mobilizando todos os servidores da saúde para que participem do movimento, pois a categoria está revoltada com o descaso e com a falta de reajuste salarial. ?Recentemente fomos recebidos em audiência pelo governo para ouvirmos que neste ano não tem reajuste salarial. Os servidores não vão suportar mais esse golpe?, disse.
Entre os agentes penitenciários a insatisfação é geral. O presidente do Singeperon, Anderson Pereira, disse que o governo não dá o tratamento adequado ao sistema penitenciário e a categoria convive diariamente com a falta de investimentos em segurança e na estrutura necessária para que os presos cumpram a sua pena.
Manifestações
Durante os três dias de paralisação os servidores realizam manifestações em várias localidades do Estado. As principais manifestações ocorreram ontem em Porto Velho, em frente ao Palácio Rio Madeira (CPA), na Praça das Três Caixas D?Água e na sexta-feira (20), na Praça do Palácio Getúlio Vargas.
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