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Consumo das famílias tem a menor taxa desde 2003, aponta IBGE
(Da Redação) Em 2014, apesar da variação positiva de 4,1% da massa salarial real dos brasileiros, em razão do aumento da taxa de juros, inflação e estagnação do crédito à pessoa física. ?A gente continuou tendo crescimento do emprego e do rendimento real das famílias, mas, por outro lado, teve crescimento da taxa média de juros no ano, em relação a 2013?, analisou a especialista do IBGE. ?Além disso, o crédito, que antes vinha crescendo bastante, especialmente o focado para as pessoas físicas, a gente já viu uma estagnação em termos reais. Então tudo isso afetou o consumo das famílias e a indústria de transformação também. A gente vê que além dos bens de capital [como máquinas e equipamentos], os bens de consumo duráveis, no caso da indústria, foram bastante afetados?, completou Rebeca Palais. Despesas pessoais x preço Ainda segundo a coordenadora de Contas Nacionais, o aumento do custo das despesas pessoais acima da média dos preços da economia influenciou diretamente a desaceleração do consumo. ?A gente pode citar especificamente a parte das despesas pessoais, inclui arte, recreação e outros serviços. O setor teve queda em 2014, e claro que é influenciado pelo aumento dos preços, e aí afetou negativamente o consumo das famílias também. As despesas pessoais tiveram crescimento acima da média dos preços da economia", disse Rebeca. Com informações do G1. ...


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