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ATENÇÃO BÁSICA
Agentes comunitários de saúde intensifica atendimento em Porto Velho

Data da notícia: 2015-04-09 10:38:42
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(Da Redação) ?Uma verdadeira janela de conhecimentos se abriu para mim. Saio daqui com uma visão bem diferenciada do meu trabalho, da importância dele para a população?. A afirmação é da agente comunitária de Saúde Maria Aparecida, 39, ao avaliar o curso de capacitação realizado pelo Centro de Educação Técnico-Profissional na Área da Saúde (Cetas), em parceria com a prefeitura de Porto Velho.
No total, 22 pessoas participaram do módulo I, encerrado nesta quarta-feira, 8. De acordo com Maria Aparecida, que trabalha há dez anos como agente comunitária no bairro São Sebastião, o curso vai ajudá-la na identificação de novas patologias que não conhecia, além de ampliar o lado humano do atendimento.
O mesmo pensamento tem Irilene Maria Machado Maia, há seis anos na área. De acordo com ela, o curso de capacitação é um investimento correto do governo e da prefeitura, já que a maioria, ao entrar para a área, não possui qualquer tipo de formação sobre o trabalho que vai desenvolver.
O encerramento do curso ? com duração de 400 horas-, contou a presença do secretário estadual de Saúde Williames Pimentel. Ele disse que a capacitação dos agentes comunitários de Saúde faz parte do programa do governo de Rondônia para desafogar as unidades hospitalares em todo Estado, em especial Porto Velho, onde existe maior demanda em alta complexidade.
De acordo com o secretário, a meta é investir cada vez na atenção básica ? que é a porta de entrada do paciente para o Sistema Único de Saúde (SUS) ? para evitar o inchaço dos hospitais que atendem a alta e média complexidades.
Ele cita como exemplo o caso de um paciente que supostamente dê entrada na emergência do João Paulo II para uma cirurgia de pé diabético. Esse atendimento poderia ser evitado, caso o diabetes do doente não tivesse ficado sem acompanhamento, afirma. ?É esse reforço e essa visão que todos precisam ter?, explica o secretário.

Pré Natal
Cerca de 50% dos partos de alta complexidade, num total de 3.500 por ano, realizados na maternidade do Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), poderiam ser evitados caso as parturientes tivessem feito um pré-natal rigoroso.
Elas dão entrada na unidade de saúde com infecção urinária, doença que poderia ser tratada ainda no início, na entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção primária da rede municipal, em todo Estado. A afirmação foi feita pelo secretário estadual ao destacar a importância do agente comunitário de Saúde no planejamento familiar.

Número Alto
Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde (MS) apontam que mais de 32% da população de Rondônia, num 388,3 mil pessoas possuem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT).
O levantamento, realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que essas enfermidades atingem principalmente o sexo feminino (37,4%) ? são 226,8 mil mulheres e 161,4 mil homens (27,7%) portadores de enfermidades crônicas. No Brasil, o índice atinge cerca de 40% da população, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas.
As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão são as que apresentam maior prevalência no país.
Williames Pimentel chamou atenção para os números e destacou que quase todas as doenças estão dentro campo de atuação dos agentes comunitários de Saúde. Isso, segundo ele, comprova que o investimento do governo na atenção básica vai refletir, diretamente, na diminuição do inchaço de pacientes na média e alta complexidades em todo o Estado. Com informações Zacarias Pena Verde ? Assessoria.

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