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SAÚDE
Casos de dengue reduzem em até 35% em Rondônia

Data da notícia: 2015-04-30 11:21:39
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(Da Redação) De 4 de janeiro a 18 de abril foram registrados 451 casos de dengue em Rondônia, contra 694 confirmações em 2014 de acordo com o boletim epidemiológico da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa). Mesmo com a redução de cerca de 35% dos casos, o momento é de manter a vigilância contra a doença. ??Estamos em alerta, ninguém desmontou nenhuma medida de controle por conta do cenário nacional. Temos São Paulo com uma grande epidemia e também em Goiás. Isso nos deixa em alerta, apesar da nossa situação ser até certo ponto confortável??, destaca.
Segundo a diretora, a vigilância é constante para manter o declínio dos índices de casos da doença. ??Monitoramos semanalmente município por município para que imediatamente ou em tempo oportuno identificando qualquer situação de aumento de casos programe junto com o município a melhor maneira de intervir naquela situação??, afirma.
Já o número de casos da doença notificados em Rondônia teve aumento. De 4 de janeiro até 18 de abril, foram 2 276 casos registrados. Enquanto que no mesmo período do ano passado, eram 2.351. Um aumento de 3,30%. ??Isso indica que nossas unidades estão reconhecendo os casos suspeitos. Os casos suspeitos de dengue são comuns a uma série de doenças, inclusive com a gripe??, disse.
Dados que são base para ações estratégicas de combate à doença. Conforme o boletim epidemiológico, cinco municípios de Rondônia estão em situação de alerta para a dengue. São eles Alvorada d?Oeste; Corumbiara; Parecis; Urupá e Vilhena. E um, Cacaulândia, apresenta alerta para surto da doença. ??O município que apresenta surto de dengue, o município junto com o Estado intervém rapidamente e ele já sai dessa condição??, afirma.

Porto Velho
Na capital de Rondônia, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) Domingos Sávio afirma que a doença está sobre controle. ??Nós tivemos, em 2010, um problema sério onde teve quase 7 mil casos de dengue. Depois disso, com os trabalhos que foram feitos, os casos de dengue foram diminuindo. Em 2013, chegou a cerca de 670 casos. Em 2014, a gente conseguiu dar uma reduzida para menos de 200 casos e até agora estamos com uma média de 60 casos confirmados??, destaca o secretário. Apesar da redução, a preocupação com a infestação da dengue é constante.
?Nós encontramos bairro que alcançou a marca de 10 em infestação e o Ministério da Saúde deixa bem claro até 0,9, tranquilo. Entre 1 e 3,9 situação de alerta. Acima de 4 risco de epidemia e temos percebido também que tem crescido o índice de infestação dentro das moradias. Se a população de Porto Velho colaborar com o serviço público e fizer a limpeza da própria casa já reduz em 50% a dengue??, avalia o secretário.
Os bairros que estão em situação crítica para doença em Porto Velho são Arigolândia, Caiari; Centro; Mocambo;Olaria;Santa Bárbara; Areia Branca; Cidade do Lobo; Cidade Nova; Eletronorte; Caladinho; Floresta; Nova Floresta; Aeroclube; Castanheira ; JK e TrêsMarias. O monitoramento da doença e a capacitação de servidores estão entre as principais medidas da Semusa para o enfrentamento da dengue.

Medidas
O esforço é conjunto para evitar que a doença se alastre pelas cidades rondonienses. Arlete destaca a importância do apoio da população. ??A população é o fator fundamental. Cada pessoa tem que ser um vigilante da sua casa, evitando que na sua casa tenha condição de formar criadouros que favoreçam o crescimento do aedes aegypti e para tomar cuidado com o seu lixo, vasos de planta. Tem que ter cuidado com calha, com caixa d´água. Cuidado com que é descartado, até casca de ovo pode servir de criadouro??, destaca.
A notificação dos casos suspeitos, controle vetorial e capacitação dos servidores das unidades de saúde são consideradas as mais importantes medidas para o combate à dengue. ??A educação em saúde também é muito importa. As pessoas precisam saber como se protegerem. Quando a gente está no meio do período crítico, a população é mais cuidadosa até porque o risco é maior. Sai do período crítico há um relaxamento e aí que mora o perigo. Essas ações têm que ser contínuas, o ano inteiro??, assegura a diretora. Com informações de Vanessa Moura ? Assessoria.

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