Governo espera criar 1,5 milhões de empregos em 2009
(Assessoria) Após um ano de recordes na geração de empregos, alcançando pela primeira vez na história a marca de mais de dois milhões de postos de trabalho formais (até novembro de 2008 eram 2,107 milhões), o Brasil deverá gerar 1,5 milhão de novas vagas de trabalho em 2009. A expectativa foi confirmada nesta quarta-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
"Mantenho previsão de 1,5 milhões de novos empregos para o ano de 2009. Não vamos ter recessão; teremos sim um crescimento menor de empregos, mas ainda assim o país continuará gerando vagas. O Brasil está passando pelos efeitos da crise. Em janeiro a situação se estabiliza e em março volta o crescimento forte na área de empregabilidade, que mede o bom resultado de uma economia", comentou o ministro sobre suas perspectivas.
Para Lupi, o primeiro trimestre de 2009 ainda será frágil na geração de novas vagas de trabalho, mas, assim como o mercado consumidor, a partir de março a geração de empregos volta a crescer.
MAIS RECURSOS PARA INVESTIMENTO - O ministro informou esta semana que aguarda os balanços da arrecadação de 2008 do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para definir quanto será possível disponibilizar.
"O excedente dos depósitos especiais do FAT poderá ser liberado ao BNDES vinculado à pequena e média empresa, por exemplo. Os recursos extras do FGTS poderão ser usados para investimentos em habitação popular e saneamento."
Segundo Lupi, o FGTS tem o maior patrimônio entre os fundos da América Latina, e fechará 2008 com mais de R$ 5 bilhões de superavit. Para o ministro, o fundo tem função importante de amparo e incentivo ao trabalhador.
"Por isso as linhas de crédito para a casa própria são importantes, pois significa que o dinheiro está retornando ao seu dono, que é o trabalhador. Acho coerente, correto e vamos continuar fazendo", afirmou.
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