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EDUCAÇÃO
Projetos sustentáveis são incentivados nas escolas

Data da notícia: 2015-06-13 07:24:45
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Por Josias Brito
No esforço pela conscientização ambiental dos estudantes e no incentivo pela adoção de práticas sustentáveis no dia a dia das escolas, iniciativas estimuladas em projetos escolares têm sido um papel importante desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), em Ji-Paraná. O projeto de implantação de hortas cobertas nas escolas municipais da zona rural, tem sido bastante elogiado na região. A Secretaria além de promover a sustentabilidade nas escolas, ainda vem realizando investimentos na área, como: ampliação e reforma das escolas no município e construções de novas creches. A equipe de reportagem do Jornal Correio Popular esteve conversando com a secretária de Educação, Leiva Custódio e com o prefeito Jesualdo Pires, que falam sobre o que vem sendo feito para melhorar a educação no município. Acompanhe nesta reportagem especial os trabalhos da Prefeitura e da Semed para melhorar o ensino no município e a inovação para incentiva a prática de produção de hortaliças nas escolas rurais.

Projeto de horta na escola incentiva educação ambiental em Ji-Paraná

Colocar a mão na terra, manusear sementes e mudas de hortaliças, aprender sobre o processo de germinação e desenvolver valores relacionados às questões ambientais vem se tornando rotina para os alunos das escolas municipais de Ji-Paraná. Além de conciliar teoria e prática, os produtos cultivados sem agrotóxicos com a ajuda dos alunos enriquecem a merenda escolar.
Segundo a secretária de Educação, Leiva Custódio, a ideia de implantar das hortas nas escolas surgiu no Seminário Municipal de Educação do Campo, que busca alternativas para uma pedagogia própria à educação na área rural, priorizando a permanência do aluno próximo à família e a redução da evasão escolar. A iniciativa começou a ser implantado em escolas públicas de Ji-Paraná neste ano e já apresenta bons resultados. ?As atividades envolvem toda a comunidade escolar e, além dos benefícios alimentares, têm sido uma forma de aprendizado saudável e criativa?, lembrou.
As escolas Bárbara Heliodora e Pérola foram as primeiras a receberem o projeto das hortas cobertas, com irrigação e canteiros em alvenaria para o ensino de técnicas agrícolas. ?A proposta está sendo bem aceita pelas outras instituições de ensino. Depois que foi implantada nas duas escolas na zona rural, outras também vão ser inseridas ao projeto?, explicou.
A secretária destacou que a educação ambiental está sendo bem aceita pelos alunos. ?Na horta, elas aprendem o cultivo de alimentos, que elas mesmas plantam, colhem e consomem, participando ativamente do processo educativo?, ressaltou.
O projeto envolve cerca os alunos nos dois turnos da escola. Professoras das escolas Bárbara Heliodora e Pérola disseram que desde que ele foi implantado as hortas, perceberam uma mudança nos alunos tanto no aprendizado como nos hábitos. ?Passamos a teoria na sala de aula e depois os alunos podem vivenciar na prática. Isso tem feito com que o rendimento deles melhore. Eles também estão aprendendo a preservar a natureza e a se alimentar melhor?, frisaram
Além de frutas, raízes e verduras, os alunos aprendem sobre o uso de plantas medicinais para a cura de algumas enfermidades. ?Antes, o espaço era tomado por mato. Essa área vivia com insetos e a horta fez com que o espaço fosse limpo?, lembraram os professores.

Multiplicadores
Através das atividades na horta, os alunos se tornaram multiplicadores na comunidade onde moram. ?Eles levam para casa o que aprendem e as famílias interagem neste processo de mudança de comportamento com meio ambiente?.
Um grupo de 20 alunos que trabalha diretamente com a horta começou a implantar em casa o que aprendeu na escola. Eles se interessaram pelo projeto e dedicam um tempo maior para aprender a cuidar do local.



Escolas rurais são reestruturadas
As escolas rurais de Ji-Paraná Bárbara Heliodora, localizada na 4ª Linha da Gleba G, e da escola Pérola, localizada na Linha 98, Setor Riachuelo passaram por uma reformulação, com a estrutura física sendo adaptada para atender às necessidades da educação do campo. Na Escola Pérola foram investidos aproximadamente R$ 750 mil e na escola Bárbara Heliodora R$ 535 mil, um total de mais de 1,3 milhão de recursos próprios da prefeitura de Ji-Paraná.
Segundo a secretária Municipal de Educação, Leiva Custódio, a intenção foi tornar o aprendizado útil para quem vive no campo e, por isso, as unidades de ensino passaram por uma grande transformação. Também foram construídos novos pavilhões em alvenaria sendo um com três salas de aula e banheiros masculino e feminino e outro pavilhão administrativo com três salas, sendo uma para direção, uma para supervisão e uma para a secretaria. Também foi construída uma sala de professores com banheiro e sala de descanso.
A secretária destacou que as escolas municipais estão sendo reformadas e ampliadas. Algumas escolas têm mais de 20 anos e precisam ser modernizadas e implantada acessibilidade. ?Não temos falta de vagas no ensino fundamental, por isso não há necessidade de construir novas escolas?, lembrou.
O prefeito Jesualdo Pires (PSB), ao comentar a reformulação que as escolas passaram, citou como exemplo a Escola Pérola que nunca tinha recebido reforma significativa desde que foi inaugurada. Conforme Jesualdo Pires, a Pérola recebeu uma reforma geral que incluiu a cozinha, o refeitório, sala de vídeo, pintura, piso em granilite nas salas e área externa, troca da rede elétrica, cobertura totalmente refeita, construção de um poço, rampas de acesso, muro na frente da escola, instalação de uma nova caixa d?água em alumínio, um depósito de gás e a construção de dois novos pavilhões.
Já o vice-prefeito Marcito Pinto (PDT) ressaltou a qualidade das obras que a prefeitura tem entregado a população. ?Estamos fazendo reformas que durarão muitos anos. Quem visitar os prédios públicos que estamos entregando poderá constatar a qualidade dessas obras. Estamos realmente mudando a nossa cidade para melhor?, garantiu Marcito.

Prefeitura investe R$ 2 milhões na Educação em Ji-Paraná

As escolas municipais da zona rural de Ji-Paraná Ulisses Matosinho e a Escola Mario Andreazza terão iniciadas as obras de reestruturação das dependências físicas. O prefeito Jesualdo Pires (PSB) assinou duas Ordens de Serviço autorizando as empresas W.G.S. Construções Ltda e a Geometria Engenharia, Empreendimentos e Construções a iniciarem as obras.
Jesualdo afirmou que uma de suas metas como gestor da cidade é dotar as escolas municipais com melhor estrutura. ?Estamos firmes neste objetivo desde o início de nossa administração. Quem visitar as escolas municipais perceberão as transformações que estão fazendo, visando a melhoria do ensino em nossa cidade?, ressaltou..
A Escola Municipal Ulisses Matosinho Peres Pontes passará por uma reforma completa e ampliação de sua estrutura, investimento de mais de R$ 1,7 milhão. O projeto prevê adequações na área externa devido ao terreno ser muito irregular, adequações para acessibilidade, já que a escola atende oito alunos portadores de necessidades. Além disso, serão reformados as salas de aula, a ala administrativa, refeitório, pátio, biblioteca, sala dos professores e os banheiros. Serão construídas duas novas salas de aula e uma sala para descanso para os professores. Conforme o diretor Elecimar Batista, as melhorias atingirão todas as instalações, e o projeto contou com a participação de todos, alunos e professores que também opinaram.
?Todos participaram, inclusive a sala de descanso é uma reivindicação do corpo docente. Como trata-se de escola rural, os professores passam o dia inteiro na escola e não tem um lugar de descanso. Agora com essa ampliação, terão um local confortável?, salientou.
Já o Centro Educacional Mario Andreazza, localizada no Bairro BNH, receberá investimentos para reforma no valor de 295mil, que serão utilizados para substituição das instalações elétricas, hidráulicas, reforma do forro e telhado, piso e outros reparos estruturais, já que desde sua construção, a unidade nunca passou por uma reforma.
Para Edna Dolores, diretora da creche, a reforma vai possibilitar que os alunos recebam um atendimento de mais qualidade. ?O ambiente escolar conta muito. Com certeza um ambiente mais agradável irá contribuir para as crianças se motivem mais?, lembrou.


Município terá nove centros educacionais

A intenção da Administração Municipal, segundo o prefeito Jesualdo Pires, é implantar nove centros educacionais. ?Em 37 anos de história, nunca houve tantas construções de creches como estamos fazendo nesses últimos dois anos. A cidade há anos enfrentava o desafio de suprir a crescente demanda de vagas para Educação Infantil. Um desafio que estamos trabalhando para a ser superado?, disse.
As construções das Creches do Bairro União 2 e Boa Esperança, segundo distrito de Ji-Paraná, estão bastante adiantadas. Além dos dois bairros, as novas unidades educacionais atenderão crianças de 0 a 5 anos das comunidades adjacentes, caso do BNH, Parque dos Pioneiros, Alto Alegre, JK e Nossa Senhora de Fátima.
O valor das creches é R$ 1,7 milhão cada uma, recursos do Governo Federal e contrapartida da Prefeitura. A creche do Bairro União 2 as paredes já estão sendo concretadas e nos próximos dias iniciam a cobertura das dependências. Já a unidade do Boa Esperança está na reta final de acabamento.
Dentre as creches que serão construídas, quatro já estão em andamento e outras cinco já foram licitadas e as empresas devem iniciar as obras em breve. Estão previstas uma creche no Residencial Bosque dos Ipês I e II; Creche no bairro Urupá, Creche no bairro São Cristovam, Creche no bairro Jorge Teixeira, Creche no Residencial Parque Amazonas, creche no bairro Jardim dos Migrantes. Uma creche no distrito de Nova Colina, que foi entregue no final do ano passado.
Além da construção, Jesualdo lembrou que a prefeitura está se preparando para a manutenção desses novos centros educacionais, já que depois te prontos haverá a necessidade de contratação de novos profissionais como educadores, merendeiras e ?A Secretaria Municipal de Educação possui planejamento para contratação de profissionais para que tão logo as unidades infantis sejam entregues, em curto espaço de tempo comecem a funcionar para atender as demandas da sociedade?, concluiu.

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