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Ponte fechada causa desordem
> Veículos formam filas quilométricas e bloqueiam o trânsito nas ruas que cortam a BR-364 (Da Redação) A população ji-paranaense já começou a sentir os transtornos que a interdição de meia pista da ponte sobre o rio Machado causará durante os próximos três meses. Imprevistos como atrasos para compromissos importantes e atoleiros no desvio da RO-135 foram alguns dos relatos feitos por motoristas ontem (13). Horários como meio-dia e 18h, quando pessoas vão e voltam de suas casas para o trabalho, são considerados os piores momentos para se fazer a travessia de um distrito para o outro. Congestionamentos de até 12 km foram registrados ontem (13) durante os horários citados. A previsão é de que até março, quem for passar pela ponte enfrentará uma espera de 20 minutos ou mais. Outro empecilho encontrado pelos motoristas estava no desvio de Nova Londrina, usado por veículos que não têm como destino final Ji-Paraná. Uma carreta que transportava piche ficou atolada no trecho do Anel Viário por mais de três horas. O carreteiro Jaime Paulino da Silva, que vinha de Várzea Grande (MT), tentou desviar de um atoleiro no meio da pista acabou enroscado em outro pela lateral. Ele disse que não sabia das péssimas condições da estrada. MELHORIAS - O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) começou a arrumar o trecho que envolve o desvio da RO -135, que é de sete quilômetros. Conforme o chefe do departamento em Ji-Paraná, Adir de Lara, a estrada está sendo recuperada com urgência. Ontem (13), as estradas ganharam reforços com mais efetivos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A Polícia Militar vai atuar no trecho da RO-135 e instalar um trailer. Dentro da cidade, a orientação no tráfego também está sendo feita pela Empresa Municipal de Transporte Urbano (EMTU) e pela empresa responsável pela obra, GM Engenharia. Pessoas que dependem do transporte coletivo continuarão fazendo a travessia da ponte a pé, sendo que haverá no outro lado um ônibus para levar os passageiros ao seu destino final. O mesmo processo de baldeação é feito pelos taxistas. Já a maioria dos mototaxistas passa pelo trecho sem precisar deixar o passageiro atravessar a ponte a pé. Para o inspetor da PRF, Sebastião Cazaroto, nestes primeiros dias de meia pista paralisada estão havendo ajustes e adequações para que o trânsito funcione melhor nos dois lados da ponte. ?Estamos numa prova de fogo. E, por enquanto, estão sendo feitos trabalhos de experiência para garantir melhor trafegabilidade?, finalizou. TRANSTORNO - Outro grande problema que aconteceu durante os dois dias de paralisação parcial da ponte foi o bloqueio de ruas que cortam a BR- 364. Para controlar as travessas dentro da cidade, uma viatura da Polícia Rodoviária foi incumbida de fazer a ronda constantemente, com o objetivo de evitar o bloqueio das mesmas, que geralmente ocorrem por conta de carretas que ficam na fila para atravessarem de um distrito para o outro. ...


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