ECONOMIA
Levy diz que ameaça de rebaixamento da Moodys reflete a realidade do paÃs
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quinta-feira que a decisão da Moody's de ameaçar retirar o selo de bom pagador do Brasil em breve reflete a atual situação do paÃs e defendeu que é preciso ter união para fazer reformas. - A questão do rebaixamento reflete a realidade. Se você não se organiza, não tem união e o resultado é sério, afirmou ele ao ser questionado por jornalistas, acrescentando: O governo não está achando normal ter isso. Na véspera, a Moody\\\'s deixou o paÃs mais perto de perder o selo de bom pagador pela segunda grande agência de classificação de riscos ao colocar o rating \\\"Baa3\\\" em revisão para rebaixamento. A agência explicou que a revisão, que significa normalmente que uma ação pode acontecer em até 90 dias, é consequência da paralisia polÃtica, em meio ao processo de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, e deterioração das condições macroeconômicas e fiscais do paÃs. Levy destacou ainda que as metas econômicas do Brasil, que enfrenta quadro de retração e inflação de dois dÃgitos com juros elevados, são influenciadas por fatores externos, \\\"inclusive polÃticos\\\". O ministro participou de evento da Febraban ao lado do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Em discurso, Levy ainda ressaltou que é importante entender que o Brasil tem segurança em relação à sua dÃvida e que, se não fossem as dificuldades de cunho polÃtico, as condições de dÃvida externa estariam melhores. \\\"A dÃvida do Tesouro é de médio e longo prazo\\\", disse Levy. Ele ainda defendeu a reforma da Previdência Social e a necessidade de encontrar uma fonte de receita para atingir o equilÃbrio fiscal. \\\"à preciso ação de curto prazo para encontrar uma fonte de receita especÃfica para criar uma ponte para chegarmos à estabilidade fiscal\\\", disse ele. (Reuters)...
Levy diz que ameaça de rebaixamento da Moodys reflete a realidade do paÃs
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quinta-feira que a decisão da Moody's de ameaçar retirar o selo de bom pagador do Brasil em breve reflete a atual situação do paÃs e defendeu que é preciso ter união para fazer reformas. - A questão do rebaixamento reflete a realidade. Se você não se organiza, não tem união e o resultado é sério, afirmou ele ao ser questionado por jornalistas, acrescentando: O governo não está achando normal ter isso. Na véspera, a Moody\\\'s deixou o paÃs mais perto de perder o selo de bom pagador pela segunda grande agência de classificação de riscos ao colocar o rating \\\"Baa3\\\" em revisão para rebaixamento. A agência explicou que a revisão, que significa normalmente que uma ação pode acontecer em até 90 dias, é consequência da paralisia polÃtica, em meio ao processo de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, e deterioração das condições macroeconômicas e fiscais do paÃs. Levy destacou ainda que as metas econômicas do Brasil, que enfrenta quadro de retração e inflação de dois dÃgitos com juros elevados, são influenciadas por fatores externos, \\\"inclusive polÃticos\\\". O ministro participou de evento da Febraban ao lado do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Em discurso, Levy ainda ressaltou que é importante entender que o Brasil tem segurança em relação à sua dÃvida e que, se não fossem as dificuldades de cunho polÃtico, as condições de dÃvida externa estariam melhores. \\\"A dÃvida do Tesouro é de médio e longo prazo\\\", disse Levy. Ele ainda defendeu a reforma da Previdência Social e a necessidade de encontrar uma fonte de receita para atingir o equilÃbrio fiscal. \\\"à preciso ação de curto prazo para encontrar uma fonte de receita especÃfica para criar uma ponte para chegarmos à estabilidade fiscal\\\", disse ele. (Reuters)...
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