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SAÚDE PÚBLICA
Investimentos reduz custos de tratamentos de pacientes com câncer

Data da notícia: 2016-01-12 10:45:03
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(Da Redação) A Gerência de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) da Secretaria Estadual de Saúde diminuiu, no ano passado, em 3,67% o número de laudos médicos na perícia, e em 3,99% a requisição de passagens aéreas, informou nesta segunda-feira (11) a gerente Eliana Silvestrini de Andrade.

Investimentos feitos pelo governo de Rondônia em unidades hospitalares especializadas em Ariquemes, Cacoal e Porto Velho possibilitaram também a redução das transferências de vítimas de câncer. Em 2015, os laudos médicos de oncologia totalizaram 2.039, reduzindo em 1,11% em relação a 2015, e nessa área também caíram em 2,58% os gastos com passagens aéreas e, consequentemente, a Sesau teve 5,91% a menos de gastos com a ajuda de custo para pacientes e acompanhantes.

Segundo Eliana, antes eram constantes os laudos oncológicos para hospitais em Barretos e São José do Rio Preto (ambos no interior paulista). ?Com o funcionamento do Hospital de Barretos em Porto Velho e do Heuro em Cacoal, por exemplo, notamos que as viagens reduziram?, comentou.

Das 18,4 mil passagens requisitadas, 10.092 foram emitidas. O cálculo comparativo foi em relação a 2014. Passagens aéreas para acompanhantes somaram 8,3 mil, com pequeno aumento de 0,1%. Os bilhetes aéreos são emitidos pela operadora M&A Turismo, que atende à Gerência do TFD.

A oncologia representa, em média, 35% dos laudos médicos, ou seja, de cada 100 pacientes, 35 são acometidos de algum tipo de câncer.

Pacientes levados para hospitais fora do estado de Rondônia totalizaram 5,6 mil laudos médicos, dos quais, 5,4 mil foram aprovados, o que também significou redução de 3,67% e 2,86% respectivamente, em relação a 2014.

Whatsapp e 0800
A Gerência de TFD colocou à disposição das pessoas duas linhas de WhatsApp e o serviço 0800. As regionais de saúde que mais enviam pacientes para fora são as de Porto Velho (35%) e de Ji-Paraná (20%), seguidas de Cacoal e Vilhena, ambas com 12%, Ariquemes (11%) e Rolim de Moura (10%).

Com percentual de 68%, Rio de Janeiro, Brasília (DF) e São José do Rio Preto (SP) são as cidades que mais recebem pacientes de cidades rondonienses. Na primeira, funciona o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia; na segunda, o Hospital Sarah Kubitschek; e na terceira desembarcam pacientes atendidos no Hospital do Câncer de Barretos.

O balanço de 2015, fechado na semana passada revela que a região Centro-Oeste (19%), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Goiânia (GO) tem os hospitais mais procurados. No Nordeste (5%), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA) e Salvador (BA). No Sul (7%), Cascavel Curitiba, ambas no Paraná; Chapecó (SC), Foz do Iguaçu (PR), Joinville (SC), Londrina (PR), Navegantes (SC) e Porto Alegre (RS). Apenas 1% do total de pacientes é atendido em hospitais da região Norte: em Belém (PA), Manaus (AM) e Rio Branco (AC).

Mesmo com a recomendação feita às regionais de saúde, para que evitassem pedidos de transferência de pacientes a partir de 15 de dezembro passado, a gerência teve que prestar explicações de praxe ao Ministério Público Estadual. A família de um doente, por exemplo, pretendia recentemente transportá-lo neste período de férias.

?Ocorre, como todos sabem, que é justamente entre dezembro e janeiro que as companhias aéreas esgotam vagas em voos para todas as regiões do País. De certa forma, isso prejudica o nosso serviço?, disse a gerente.

Em janeiro do ano passado, viajaram 552 pacientes. Já o quadrimestre final do ano aponta: 436 em setembro, 405 em outubro, 400 em novembro e 262 em dezembro.

No momento, a palavra de ordem no Serviço Social da Gerência de TFD é a pactuação entre secretarias estaduais de Saúde de Rondônia e de estados do Sudeste, visando tornar mais eficiente o trabalho com regiões para onde há demanda de doentes e menos vagas disponíveis.

?Temos nos valido muito da amizade e do entendimento com diretores e chefes de setores de hospitais, mas necessitamos um levantamento pormenorizado da regulação de pacientes e de um aporte financeiro para custear esse trabalho?, explicou Eliana Andrade.

Com informações de Montezuma Cruz ? Assessoria.

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