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RESERVA ROOSEVELT
Deputados integram caravana em Brasília

Data da notícia: 2016-03-01 09:44:39
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(Da Redação) Com o objetivo de resolver a situação da etnia Cinta Larga, do município de Espigão do Oeste, os deputados Ezequiel Júnior (PSDC), Alex Redano (SD) e Lúcia Tereza (PP) acompanharam o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Reginaldo Trindade, em audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, em Brasília.

Na capital federal, os parlamentares e o procurador foram recebidos pelos senadores Valdir Raupp (PMDB) e Acir Gurgacz (PDT), e pelos deputados federais Luiz Cláudio (PR), Nilton Capixaba (PTB), Lúcio Mosquini (PMDB), Marcos Rogério (PDT) e Lindomar Garçom (PMDB).

Na pauta da reunião, proposta por Reginaldo Trindade, discussões acerca das dificuldades vividas pelos índios da região de Espigão. Segundo Ezequiel Júnior, o procurador, que acompanha a causa dos Cinta Larga há 12 anos, elaborou um anteprojeto de lei que regulariza a mineração nas terras indígenas.

O ministro José Eduardo, segundo o deputado, teria ficado sensibilizado com o relato de Reginaldo Trindade, que levou informações quanto à realidade do povo indígena e sugestões de medidas que a União poderá tomar para que a etnia trabalhe com um direito líquido, ou seja, a extração de minério dentro da Reserva Roosevelt.

A área, de propriedade da União e ocupada pelos Cinta Larga, está localizada no sul de Rondônia, em Espigão do Oeste, a cerca de 500 km de Porto Velho. Mais de 2 mil índios habitam a reserva, formada por 2,7 milhões de hectares.

Para discutir o projeto que visa assegurar a extração de diamantes na Reserva Roosevelt, os parlamentares se reuniram com o presidente da Funai, João Pedro Gonçalves da Costa.De acordo com Ezequiel Júnior, ao tratarem do assunto, os parlamentares teriam sentido certo descaso por parte da fundação indígena.

Segundo o deputado, agora os esforços serão concentrados no Congresso Nacional, para buscar meios para que os Cinta Larga sejam reconhecidos. Para Ezequiel, enquanto o garimpo de diamante não for regulamentado, os índios continuarão na miséria.
?E sem contar com o risco iminente de tragédia entre índios e brancos?, alertou.

O parlamentar disse considerar que o país poderia estar arrecadando impostos com a liberação da extração dos diamantes, no entanto, segundo deputado rondoniense, com a proibição apenas os contrabandistas estariam ganhando com a venda ilegal das pedras preciosas.

Com informações da Assessoria.

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