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PARLAMENTO AMAZÔNICO
Geração de energia é tema na reunião

Data da notícia: 2016-03-24 18:42:45
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(Da Redação) O 2º vice-presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Rondônia (Facer), Genivaldo Campos, palestrou sobre as oportunidades e desafios da energia solar, e apresentou um painel da distribuição de parques energéticos instalados no Brasil.

Para ele, há uma redução de custos operacionais além da geração de empregos (30 por MW instalado). No estado de Minas Gerais há 333 sistemas instalados, enquanto em Rondônia somente um. ?Portanto, há um grande potencial a ser explorado?, afirmou Genivaldo.

Aproximadamente, 15 estados aderiram à redução do ICMS para atrair investimentos. O grande desafio, segundo Campos, está ainda na linha de crédito e a desoneração de PIS, Confins, ICMS e abertura de linhas de crédito específica.

As usinas estão sendo implantadas por grandes corporações que montam estruturas e comercializam a energia. Empresas também estão implantando para consumo próprio, assim como em residências, sendo uma energia sustentável e limpa.

O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (Senge), Edison Rigoli Gonçalves, falou das possibilidades de instalação de novas fontes energéticas, além do solar, como a biomassa, citando como exemplo os resíduos de madeireiras que poderiam ser explorados para este fim e são desperdiçados.

Para que isso ocorra, são necessárias linhas de financiamento específicas, com carências e juros diferenciados.

O diretor de Ciência e Tecnologia do Sindicato dos Engenheiros do estado de Rondônia (Senge), Jorge Luiz da Silva, salientou a importância da vinda do gasoduto de Urucum para Porto Velho com a finalidade de aproveitamento na termoelétrica, substituindo o diesel.

Apresentou um histórico do setor energético brasileiro, desde sua criação, incluindo o sistema tarifário, que é único e que sempre prevê imprevisto e neste caso ?a conta sempre será paga pelo consumidor?.

Os contratos com as usinas preveem até riscos hidrológicos ?que não correspondem somente à falta de água, mas também pelo excesso de água que pode travar o funcionamento das turbinas pelo assoreamento?, observou Jorge Silva.

Ele afirmou que a matriz energética brasileira é a mais cara do mundo, encarecendo o custo do MW gerado. E alertou para o risco de assoreamento do rio Madeira pela quantidade de sedimentos que são depositados em seu leito.
O representante da Eletrobras Rondônia, Edson Ramos, palestrou sobre a tarifação energética e a composição para chegar ao custo final do consumidor. Sobre às bandeiras tarifárias explicou que elas foram criadas para sinalizar o consumidor sobre os custos reais da geração de energia elétrica.

As cores, afirmou Ramos, indicam se ela custará mais ou menos. Assim, a vermelha é mais cara (patamar 1 - R$ 3,00 para cada 100 kWh e patamar 2 R$ 4,50), a amarela, valor reduzido no adicional (R$ 1,50 para cada 100 KWh) e verde quando os reservatórios estão cheios e não há cobrança adicional.

Ramos afirmou ainda que a composição tarifária em Rondônia faz com que a Ceron esteja classificada na 27ª posição entre 63 distribuidoras de energia em todo o Brasil (o ranking é da mais cara para a mais barata).

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