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EDUCAÇÃO
Vereadores e Sindsem discutem retroatividade de reajuste

Data da notícia: 2016-04-07 09:58:24
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(Da Redação) Uma grande reunião aconteceu na última terça-feira (5) na Câmara Municipal de Ji-Paraná (CMJP) entre os vereadores, representantes do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsem) e professores. Na mesa de discussões estava a retroatividade do reajuste do piso dosprofessores para o mês de janeiro.

Coordenado pelo vereador Edivaldo Gomes (PSB), a pedido do Sindsem, o encontro ocorreu na sala de reuniões da CMJP e contou com participação efetiva de todos os vereadores, menos o vereador Joaquim Teixeira (PMDB), que estava em viagem oficial a Porto Velho.

A lei federal estabelece que o reajuste ao piso salarial dos professores deve ser aplicado a partir de janeiro de cada ano. A Prefeitura de Ji-Paraná enviou projeto, aprovado na última semana, estabelecendo março como o mês inicial.

Os professores questionaram o motivo de todos os vereadores aprovarem o projeto, sabendo da lei federal.

O líder do prefeito na Câmara, Edivaldo Gomes, colocou o ponto de vista dele, destacando que a aprovação do projeto seria para dar tempo de incluir esse valor já no pagamento de março. No entanto, o vereador afirmou, da tribuna da CMJP, que desde o início se colocou à disposição para discutir a retroatividade.

Os vereadores Anderson Exceller (SD) e Lincoln Astrê (PP) também tiveram o mesmo posicionamento sobre a inclusão da reposição a partir de março.

Diretamente ligada às questões educacionais, a vereadora Márcia Regina (PSB) confirmou que a obrigatoriedade da reposição deveria ocorrer a partir de janeiro, porém lembrou do momento delicado que passa a economia nacional, em que muitas cidades sequer estão tendo condições de atualizar o piso. Ela considerou justa a negociação com o Executivo.

Tanto os vereadores Andersom como Lincoln disseram que discursaram contra o projeto no dia da votação, apesar do voto favorável para que o reajuste fosse se incluído na folha de pagamento de março. Eles afirmaram que estão dispostos a fazer questionamentos judiciais se não houver acordo.

Edivaldo Gomes também ponderou o momento econômico nacional e a prudência para não se criar gastos que não sejam cobertos. Para ele, as brigas políticas de Brasília estão ?derretendo? a economia. ?Mas creio que parcelado é possível, estabelecer um acordo com o prefeito. Pois, havendo o parcelamento, o impacto não é imediato nos gastos municipais?, considerou.
O presidente do Sindsem, Geraldo Martins, disse que resolveu buscar o diálogo por saber que uma ação judicial demanda tempo. ?Também porque sempre vimos um esforço do prefeito em conceder o reajuste possível?, disse a professora Ana Maria, secretária do sindicato.

Ao fim do encontro, ficou formada uma comissão que, da parte dos vereadores será coordenada por Edivaldo Gomes e Márcia Regina, com a participação de outros vereadores, e representando os professores são: Geraldo Martins, do Sindsem, Tito Delgado, Wesley Grudtner, e a professora Girlene.

Também ficou estabelecido que o sindicato é favor do parcelamento. ?Assim, teremos uma amortização do impacto. Percebo uma disposição do prefeito em sentar à mesa?, explicou Edivaldo Gomes.

Com informações da Assessoria.

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