Diocese de Ji-Paraná MPF libera demolição e nova catedral será construída Data da notÃcia: 2016-06-08 10:10:24
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(Da Redação) O Ministério Público Federal (MPF) concedeu à Diocese de Ji-Paraná a autorização para realizar a demolição da Catedral São João Bosco, no centro da cidade. O projeto da nova catedral agora aguarda adequação dos pedidos solicitados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A obradeve começar no segundo semestre deste ano e deverá ser concluídaem dois anos.
A demolição foi pedida pelo bispo Dom Bruno Pedron,em 2013, porém um grupo de moradores pediu ao IPHAN que a construção fosse tombada como patrimônio histórico e cultural de Ji-Paraná. Mas, segundo o laudo emitido pelo MPF, a estrutura da catedral não é original, O prédio passou por várias reformas e alterações desde o início de sua construção na década de 1960. Por isso, não havia a possibilidade de se tornar patrimônio histórico e cultural pelo Iphan.
"A catedral é o centro do crescimento de Vila de Rondônia. Somos favoráveis à manutenção da igreja e gostaríamos que estudos fossem feitos para demonstrar a relevância histórica daquela catedral", afirmou João Gilberto, representante do 'Movimento Preserva Jipa' que pedia que o prédio fosse tombado.
A construção do novo templo passará por alteração no projeto, em especial na torre, por exigência feita pelo Iphan.A estrutura interferiria na presença do Museu das Comunicações Marechal Rondon, que fica em frente à catedral e passa por processo de tombamento histórico.
"Estamos aguardando, agora, que o Iphan aprove as modificações do projeto, que iremos acatar. E que o espaço museu seja respeitado e levado em conta no projeto de reformulação da catedral e do entorno", afirmou o bispo Dom Bruno.
Em janeiro de 2016, o prédio foi interditado por apresentar falhas estruturais que colocavam em risco à segurança dos fiéis. Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio apresentou problemas na cobertura, e que pode cair a qualquer momento, além da parte elétrica que oferecia riscos de curto-circuito.
"Essa obra não vai acontecer por desejo pessoal, e sim por segurança. Há a necessidade de se demolir, já que a atual estrutura está completamente comprometida, o laudo justifica que a estrutura oferece riscos às pessoas", assegurou Dom Bruno.
A nova catedral abrigará cerca de mil fiéis, enquanto a atual tinha capacidade para 800 pessoas. A obra, orçada em R$ 2,5 milhões, deve ser iniciada no segundo semestre deste ano e deverá estar concluída em 2018.
