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ANIVERSÁRIO
Costa Marques comemora seus 35 anos de emancipação

Data da notícia: 2016-06-17 19:15:41
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(Da Redação) Conhecer história é viver a memória! Usa-se o chavão de que o brasileiro não tem memória. E o costamarquense tem? Talvez esteja faltando quem a conte, ou, talvez, quem a busque, quem a leia ou a escute!

No dia 16 de junho de 2016, o município de Costa Marques que num momento de inspiração ímpar o poeta Antônio Cândido da Silva decantou como o lugar onde Deus reuniu as belezas do mundo, completa 35 anos de emancipação política e administrativa.

Para comemorar, na manhã da última quinta-feira (16), foi realizada a comemoração dos seus 35 anos do município, com ato cívico, corrida de rua, e a tradicional partilha do bolo.

No século XVII, havia na foz do rio São Domingos, no Guaporé, uma povoação chamada Palmela, onde se instalara a Missão São José. Segundo historiadores, o nome Palmela foi escolhido por um comerciante de Cuiabá, por conta da tribo caraíba que habitava a região.

Em 14 de março de 1769, D. Luís Pinto de Souza, governador da Capitania de Mato Grosso determinou que fossem trocados os nomes de vários lugares, dentre eles o de São José, que passaria a se chamar Leomil, e o Sítio das Pedras, de Destacamento de Palmela.

Francisco Chianca, um dos desbravadores da região do rio Guaporé e seringalista, parou com a atividade por causa da queda no preço da borracha e pela depressão ocorrida no fim da Primeira Guerra Mundial. A companhia que financiava os seringalistas se retirou da área, não deixando outra opção, senão a fuga do lugar

Chianca construiu um tapiri [casa rustica] à beira do rio Guaporé, na foz do rio São Domingos, local conhecido como Porto da Barra de São Domingos. No dia 19 de janeiro de 1920, Francisco Chianca relatou que Espiridião da Costa Marques, engenheiro e ilustre político mato-grossense, descia o rio Guaporé, com destino ao posto fiscal de Guajará-Mirim e, ao cair da tarde, no Porto da Barra do São Domingos, parou para pernoitar no tapiri dele.

O anfitrião, impressionado com a cultura do visitante, após a sua partida, no dia seguinte, escreveu num pedaço de caixa de sabão Porto Costa Marques, fixando a tabuleta na beira do barranco. Daí surgiu o nome do futuro município.

Com informações do professor Carlos Alberto.

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