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IMPEACHMENT
Senadores de Rondônia mudam de posição durante votações

Data da notícia: 2016-08-11 10:00:27
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(Da Redação) Depois de se manifestarem a favor do julgamento final do impeachment em dois dos quatro crimes imputados a presidente afastada Dilma Rousseff (PT), dois senadores de Rondônia mudaram de posição em outras duas votações, que tiveram o placar de 58 a 22.

Ivo Cassol (PP) não endossou a pronúncia do processo no caso da pedalada do Plano Safra, enquanto Acir Gurgacz (PDT) não acompanhou o parecer sobre um dos decretos de suplementação orçamentária editados por Dilma sem o aval do Congresso.

?Foi uma questão partidária que precisa ser analisada com mais atenção. Lá na frente será outra discussão?, disse Acir Gurgacz.

Cassol garantiu que não 'mudou de lado' sobre o impeachment, apenas não considerou correto punir Dilma em virtude das supostas operações de crédito com o Banco do Brasil no Plano Safra. Em relação aos decretos, ele concorda com o julgamento da petista.

?Não mudei de posição. Se teve um período em que vivemos com fartura e juros baixos foi no Plano Safra. Temos que valorizar. Não é justo sacrificar a presidente Dilma com o juro que ela praticou. Foi algo especial para população?, afirmou Cassol.

Por 59 votos a 21 o plenário do Senado aprovou ontem (10) o relatório do senador Antonio Anastasia que julga procedente a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. Dilma agora vai a julgamento final pelo plenário do Senado.

O resultado da votação foi bastante próximo do esperado pelo governo do presidente interino Michel Temer. Integrantes do governo avaliavam que o governo teria cerca de 60 votos favoráveis pela admissão.

Votos
Os senadores que votaram a favor a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff foram: Acir Gurgacz (PDT-RO), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Alvaro Dias (PV-PR), Ana Amélia (PP-RS), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Benedito de Lira (PP-AL), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Cidinho Santos (PR-MT), Ciro Nogueira (PP-PI), Cristovam Buarque (PPS-DF), Dalirio Beber (PSDB-SC), Dário Berger (PMDB-SC), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Edison Lobão (PMDB-MA), Eduardo Amorim (PSC-SE), Eduardo Braga (PMDB-AM), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Fernando Collor (PTC-AL), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Gladson Cameli (PP-AC), Hélio José (PMDB-DF), Ivo Cassol (PP-RO), Jader Barbalho (PMDB-PA), João Alberto Souza (PMDB-MA), José Agripino (DEM-RN), José Aníbal (PSDB-SP), José Maranhão (PMDB-PB), José Medeiros (PSD-MT), Lasier Martins (PDT-RS), Lúcia Vânia (PSB-GO), Magno Malta (PR-ES), Marta Suplicy (PMDB-SP), Omar Aziz (PSD-AM), Paulo Bauer (PSDB-SC), Pedro Chaves (PSC-MS), Raimundo Lira (PMDB-PB), Reguffe (sem partido-DF), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Ricardo Franco (DEM-SE), Roberto Rocha (PSB-MA), Romário (PSB-RJ), Romero Jucá (PMDB-RR), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Rose de Freitas (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC), Simone Tebet (PMDB-MS), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vicentinho Alves (PR-TO), Waldemir Moka (PMDB-MS), Wellington Fagundes (PR-MT), Wilder Morais (PP-GO) e Zeze Perrella (PTB-MG).

Os que votaram contra o processo de impeachment foram: Angela Portela (PT-RR), Armando Monteiro (PTB-PE), Elmano Férrer (PTB-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE), João Capiberibe (PSB-AP), Jorge Viana (PT-AC), José Pimentel (PT-CE), Kátia Abreu (PMDB-TO), Lídice da Mata (PSB-BA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Otto Alencar (PSD-BA), Paulo Paim (PT-RS), Paulo Rocha (PT-PA), Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Regina Sousa (PT-PI), Roberto Requião (PMDB-PR), Roberto Muniz (PP-BA), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Ficou sem votar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) - presidente do Senado. Com informações Guilherme Mazui/RBS Brasília/Zero Hora/Agência Senado.

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