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SAÚDE PÚBLICA
Agevisa faz treinamento para reduzir índices de hanseníase

Data da notícia: 2016-09-14 09:51:57
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(Da Redação) Como melhorar a vigilância dos estados reacionais em pacientes com hanseníase? A resposta será dada até quarta-feira (14) por profissionais de saúde dos municípios, das regionais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

Mesmo com os avanços, o Brasil teve mais de 28 mil novos casos em 2015, informou o Ministério da Saúde.

Doença infectocontagiosa, a hanseníase atinge pele e nervos periféricos, resultando em sérias incapacidades físicas. Desde o século passado, ela sempre foi um problema de saúde pública em diferentes partes do mundo, incluindo o Brasil.

Reunidos em Porto Velho, médicos, enfermeiros e demais profissionais do setor defenderam a busca de melhorias na atenção à saúde das pessoas atingidas pela doença.
?Mesmo em tratamento, o paciente poderá ter reações, e o acompanhamento exige sempre mais?, explicou a gerente de vigilância epidemiológica da Agevisa, Carmelita Ribeiro.

O tratamento do doente demora um ano. Enfermeiras e enfermeiros de hospitais públicos e particulares são os que melhor acompanham diferentes situações. ?Para dar qualidade de vida do paciente, precisamos oferecer-lhe atenção permanente?, reforçou Carmelita.

Organização Mundial de Saúde quer pôr fim à doença até 2020. No biênio 2001-2002, a Agevisa elaborou em Rondônia um estudo com fatores que influenciam a inadequação de diagnósticos e acompanhamento dos estados reacionais de pacientes. Em 2005, o estudo reconheceu fragilidades, entre as quais o uso de medicamentos que possivelmente não produziam o efeito desejado.

Em parceria com a Universidade Federal do Ceará, o governo de Rondônia buscou
identificar melhor o problema. Em 2007, a Agevisa publicou artigo na revista Hansenologia Internationalis, do Instituto Lauro de Souza Lima, e no biênio 2006-2008 ocorreu alta dos casos.

Catorze municípios de Rondônia foram abrangidos pela vigilância de estados reacionais. No ano 2014, a Portaria nº 082 (18/3/2014) trouxe a notificação compulsória de interesse estadual. Em 2016, passou a funcionar o sistema online. Em 2010, houve uma revisão na ficha de notificação de portadores de hanseníase.
Por se situarem mais próximas dos municípios, as regionais de saúde estão em melhores condições de ajudar pacientes, opina Carmelita. ?Precisamos todo apoio dos médicos, e eles podem se sensibilizar mais com os nossos esforços?, apelou.

Países endêmicos devem detectá-la precocemente, oferecendo tratamento oportuno, prevenção de incapacidade, reduzindo sua transmissão na comunidade e o estigma e promoção de inclusão social. Com informações de Montezuma Cruz ? Assessoria.

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