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Trafico de droga
Suposta traficante potiguar é presa em Porto Velho

Data da notícia: 2016-09-16 18:24:33
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Foi presa na última quinta-feira (15), em uma casa na periferia de Porto Velho, uma mulher suspeita de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil, F.R.L. é um dos alvos da Operação Medellín, deflagrada no último dia 6, pelo Ministério Público. A quadrilha, de acordo com as investigações, contava com a participação de dois advogados.

F.R.L. veio a Rondônia visitar o marido, preso por envolvimento com uma quadrilha especializada em roubos e explosões de caixas eletrônicos. J.K.P.A. mais conhecido como 'Alicate', foi preso em 2011 em Nova Parnamirim, na Grande Natal.

Em março do ano passado, no entanto, foi apontado como um dos líderes de uma série de rebeliões que atingiu o sistema prisional potiguar e acabou transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró. Posteriormente, foi transferido para a Penitenciária Federal de Porto Velho.

De acordo com representação feita pelo MP, peça que culminou com a expedição do mandado de prisão, F.R.L. é suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico, tendo demonstrada sua vinculação com uma facção criminosa que age no Rio Grande do Norte.

"Verificou-se que possui atuação direta no tráfico de entorpecentes, vendendo as drogas popularmente conhecidas como crack e maconha, inclusive envolvendo seu filho menor de idade. A investigada já chegou a ser presa com droga, mas foi absolvida à época por não ter sido comprovada a autoria do delito. Atualmente, divide-se entre os estados do Rio Grande do Norte e Rondônia, onde encontra-se custodiado seu marido. Portanto, presentes os fundamentos da garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal", ressaltou o Ministério Público.

Operação Medellín

O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagraram a operação denominada ?Medellín? no dia 6 de setembro com o objetivo de desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas, também responsável por crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores.

Foram expedidos 14 mandados de prisão, 12 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor e depois é liberada) e 26 de busca e apreensão. Entre os detidos estão dois advogados e três pessoas que estão presas por outros crimes. Ainda segundo o MP, a quadrilha é suspeita de ter lavado cerca de R$ 20 milhões com a compra de imóveis e carros de luxo.

Fonte: G1/RO

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