Sipam participa de recuperação das matas ciliares do Rio Jaru
Articular órgãos públicos responsáveis, subsidiá-los com informações técnicas e monitorar suas ações. Essa tem sido a participação dos analistas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) no esforço de recuperação das matas ciliares do rio Jaru, em Rondônia. O Sipam já atua na área através do Projeto de Manutenção e Restauração de Bacias Hidrográficas (Probacias), por isso, foi requisitado pelo Ministério Público Estadual para participar das ações que incluem Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Jaru, Emater, Caerd, CPRM, entre outras instituições.
Na última sexta-feira (6), aconteceu na Câmara Municipal de Jaru a segunda reunião do grupo, formado para encontrar soluções para problemas na captação de água do rio, mortandade de peixes e assoreamento, que já ocorrem devido ao desmatamento da vegetação próxima às margens do rio Jaru.
AÇÕES - No encontro, os representantes do Sipam apresentaram planilha de ações, dividindo as responsabilidades entre os órgãos parceiros, de acordo com suas atribuições legais. Diagnóstico físico, biológico e socioeconômico das áreas do manancial; delimitação da área de preservação permanente; compra de sementes, monitoramento da quantidade e qualidade da água da bacia são algumas das medidas que devem ser realizadas de acordo com o plano.
"Um levantamento desde a nascente do rio, na terra indígena, até a área urbana deverá ser feito para apurar os problemas e recuperar as matas e o rio", diz Astréa Jordão, analista da Divisão Ambiental do Sipam em Porto Velho.
Os primeiros passos definidos pelo grupo são o levantamento de dados no Incra sobre assentamento incluso na área desmatada e organização de reunião com produtores e empreendedores da localidade para explicar as ações a serem realizadas....