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BICENTENÁRIO
Dimensão da história negra em AL marcou o encerramento do I Seminário sobre Alagoanidade

Data da notícia: 2017-02-07 20:08:54
Foto: Thiago Sampaio
Durante os festejos do Carnaval acontecem as próximas comemorações relacionadas aos 200 anos de Emancipação Política de Alagoas

Depois de duas noites de diálogos sobre a história do Bicentenário do Estado, o I Seminário sobre Alagoanidade encerrou-se nesta segunda-feira (6), com o tema ?O Negro na Formação Histórica e Social de Alagoas?. O evento aconteceu no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro Jaraguá.

De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, conhecer a participação do negro na formação histórica e social de Alagoas é identificar a origem de cada habitante do Estado. ?Nesse seminário foi possível apresentar um pouco de quem nos formou. Foi abordado o tema da influência europeia, indígena e agora, no último momento, vamos falar da história do homem negro. Os festejos do Bicentenário visam exatamente estimular o conhecimento de quem fomos e somos, e assim, elevar nossa autoestima, além de valorizar a terra em que nascemos ou escolhemos para viver,? ressaltou Farias.

O seminário marca mais uma comemoração dos 200 anos de Emancipação Política de Alagoas. Segundo O secretário de Estado da Comunicação, Ênio Lins, os esforços do Estado estão voltados para as celebrações referentes à data. ?Elas iniciaram no réveillon de 2017 e seguem até as festividades do réveillon 2018,? explicou Ênio Lins.
O Negro na Formação histórica e Social de Alagoas

Os palestrantes Zezito Araújo, Júlio Tavares e Zulu Araújo, sincronizaram suas falas na dimensão da história negra em alagoas, tanto no habito nacional, quanto sua projeção internacional.

A discussão da palestra aconteceu no mesmo dia em que se celebra a destruição do Quilombo dos Palmares (6 de fevereiro). Segundo os palestrantes, a crueldade lusitana, ao dizimar os negros e toda sua memória quilombola, serviu como um estopim para fortalecer a comunidade afro, findar com a escravidão em todo o mundo e tornar-se exemplo na busca pela liberdade. E assim, os líderes afro-alagoanos, Zumbi e Ganga Zumba são reconhecidos internacional e nacionalmente.

Fonte: Maria Barreiros e Tais Albino






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