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VIDA
Lei Seca reduz em 70% o número de acidentes em Rondônia

Data da notícia: 2017-04-13 18:26:03
Foto: Assessoria/Divulgação
A operação Lei Seca flagrou 1.327 condutores alcoolizados em Rondônia em 2016

(Da Redaçaõ0 Eficazes, embora ultimamente boicotadas por redes sociais e pelo aplicativo WhatsApp, as operações da Lei Seca tendem a ser ampliadas no Estado de Rondônia.
“Hoje ela é política de estado, unindo proativamente os esforços da Secretaria de Segurança Defesa e Cidadania e do Departamento Estadual de Trânsito”, observou o chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, capitão Renato Acácio Canhoni Suffi.
Um caso guardado e mencionado como símbolo para o Comando da PM: a mãe que perdeu o filho, de 19 anos, universitário, passou a visitar escolas para debater o trânsito.
É dela a frase: “Eu gostaria que ele tivesse sido abordado na blitz, porque eu ia buscá-lo na delegacia, e não morto, no IML”.
No período de 7 de janeiro a 7 de abril, em Porto Velho, as blitzes abordaram 886 veículos e 425 motos. O Detran-RO fez 1.058 autuações e 176 carros foram removidos e 132 motos.
Neste mesmo período, a PM apreendeu 193 Certificados de Registro de Licenciamento de Veículo e 200 Carteiras de Habilitação. Segundo o capitão Suffi, alguns autos de infração são lavrados por agentes do Detran-RO e não ficam no arquivo da Companhia de Independente de Policiamento de Trânsito, entretanto, para efeito de estatística, são contabilizados e informados no total de autos confeccionados.
“Desde o início do vigoramento da lei, há cinco anos, conseguimos reduzir em até 70% o número de acidentes com vítimas fatais”, comentou.
Com base em informações da Direção do Hospital João Paulo II, na capital, o capitão estima em mais de 40% a redução de internamentos de pessoas vítimas de trauma por acidentes. Ao mesmo tempo, conforme ele constatou, diminuiu também a transferência de acidentados para cirurgias em outros estados.
A Lei Seca acertou outros alvos também, ao recapturar foragidos da Justiça, prender autores de sequestro em andamento e recuperar armas de fogo e diversos veículos furtados ou roubados.
Suffi ressalvou que atualmente constantes movimentações nas redes sociais e no Wathsapp resultam em mudanças de roteiro de condutores.
Informar pontos de blitzes é prejudicial, porque mesmo desviando do caminho da blitz, eles colocam em risco outras pessoas, por isso devem evitar esse comportamento, advertiu.
O capitão lembrou que alguns magistrados têm entendimento de que esses avisos telefônicos se constituem numa nova modalidade de crime.

A PM deu visibilidade a pontos estratégicos. Frequentemente, trabalha nas avenidas Pinheiro Machado, Carlos Gomes, 7 de Setembro, Rio Madeira, nas proximidades de casas de eventos e no Espaço Alternativo. Mas ainda tem dificuldades em ruas e avenidas estreitas, a exemplo da José Amador dos Reis, na zona Leste.
Suffi rejeita a costumeira frase de “corporativismo ou perseguição a estabelecimentos”, comumente atribuída contra a PM. “Não existe isso, nem protecionismo, porque independentemente da situação econômica, cor ou religião da pessoa, este trabalho é democrático, abordando a todos da mesma forma”.
Estudos feitos pela corporação conduzem à aplicação da lei à melhor transparência possível. Assim, as equipes sempre saem acompanhadas de agentes do Detran-RO e algumas vezes com agentes da Secretaria Municipal de Trânsito.
De 1º de janeiro até o final de março, 20 pessoas se recusaram ao teste com etilômetro. Deram negativos 1.187 testes, outros 128 incriminaram condutores. No total, 1.407.
A anotação de placas passou a ser comum nas operações. Ela ajuda a identificar a quantidade de constatações, recusas e testes, comparando-os ao total de pessoas abordadas, explicou o tenente.

Fonte: Assessoria






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