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PREVENÇÃO
Vacina é medida mais segura para evitar febre amarela

Data da notícia: 2017-07-06 11:32:09
Foto: Veronilda Lima/Divulgação
Arlete e Dionatan explicam procedimentos da Agevisa após morte de macaco em Cacoal

(Da Redação) Com a confirmação da primeira morte de ummacaco provocada pelo vírus da febre amarela silvestre em Rondônia, na última segunda-feira (3), a Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) resolveu reforçar a orientação do Ministério da Saúde (MS) para que a população tome a vacina contra a febre amarela, pois essa é a medida mais eficaz para a prevenção.

Para as pessoas que pretendem viajar ou precisam trabalhar em área de floresta, a diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, orienta para que a vacina seja aplicada com ao menos dez dias de antecedência.

Ela lembrou que antes era necessário repetir a dose a cada 10 anos, mas após estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil passou a adotar a princípio uma dose e um reforço, porém agora se chegou a um consenso de que basta uma dose para que a pessoa esteja imunizada para o resto da vida.

De acordo com Alerte Baldez, assim que foi confirmada a morte do macaco da espécie Bugio numa área rural de Cacoal, a primeira medida adotada foi fazer uma checagem na região para identificar se havia pessoas ainda não imunizadas.

“Neste primeiro momento, não havia uma pessoa sequer que não tivesse tomado pelo menos uma dose da vacina. Como o que era suspeito foi confirmado com a morte do macaco, nova varredura deve ser feita pelas autoridades sanitárias”, confirmou a diretora.

Arlete Baldez observou que desde 1942 não há registro de febre amarela urbana, apenas silvestre, mas com a epizootia, que é o aumento do registro de mortes de macacos, as autoridades sanitárias se mobilizam para ver se há contaminação, a exemplo do que ocorreu com a recente epidemia em Minas Gerais e São Paulo, quando o Ministério da Saúde alertou sobre os riscos das pessoas que moram em áreas de mata.

“A morte de macacos é uma situação esperada, porque o vírus está circulando na mata, daí a necessidade de as pessoas estarem imunizadas”, disse, citando que a contaminação ocorre quando o macaco é picado pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes e esses em seguida picam o homem. Já a febre amarela urbana tem como agente transmissor o mosquito Aedes aegypti.

Ainda como forma de adoção de medidas preventivas, o diretor do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievis), DionatanBraum, disse que mortes de animais podem ser comunicadas pelo 0800 642 5398 ou na página da vigilância em saúde: www.agevisa.ro.gov.br, onde consta formulário específico.

Malária
Rondônia contribui decisivamente para o esforço global de prevenção da malária na salvação de vidas. Esta é a visão do coordenador do Programa Estadual de Controle da Malária na Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), médico Roberto Nakaoka.

O mais recente relatório da OMS informa que no mundo houve redução de 41% nos casos e 62% de mortes, de 2000 a 2015. Isso significa que 6,8 milhões de vidas foram salvas por causa de medicamentos, tratamentos e uso de mosquiteiros.

Fonte: Assessoria






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