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AROM irá pedir ao ministro socorro pelos municípios
As listas de reivindicações que estão sendo enviadas à Associação Rondoniense de Municípios (AROM) pelos prefeitos de municípios do interior do Estado mostram o estado desolador em que se encontra o setor da saúde das 52 cidades de Rondônia. A situação é um reflexo da situação dos municípios com a queda dos repasses do FPM. Na lista, que deverá ser entregue ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que estará em Porto Velho na sexta-feira (03.04), os prefeitos entregarão suas listas que constam desde a falta de remédios da farmácia básica como antitérmicos, e até mesmo material permanente, leitos, cadeiras, computadores e ambulâncias. A AROM está convocando todos os prefeitos para que enviem até quinta-feira (2) a lista de reivindicações para serem apresentadas ao ministro Temporão. Até agora seis municípios apresentaram suas reivindicações, o que já dá uma pequena mostra dos grandes gargalos existentes na saúde dos municípios. Se o Governo Federal não contribuir, a situação vai ficar dramática. No município de Novo Horizonte, por exemplo, na Zona da Mata, a Unidade Mista de Saúde esta desativada por falta de uma reforma geral e aquisição urgente para atender a demanda do município. Falta equipamento hospitalar e administrativo para os servidores trabalharem com o mínimo de condição. Na reivindicação, o prefeito Nadelson de Carvalho listou outras carências, principalmente falta de viaturas para transporte de doentes. Segundo ele, 50% da população da cidade mora no distrito de Migrantinópolis, a 18 quilômetros do município que só possui uma ambulância. O município possui um orçamento anual destinado à Saúde de apenas 1,8 milhão, o que é insuficiente para dar conta de tanta carência. Na reivindicação que será entregue ao ministro, o prefeito pediu mais duas ambulâncias, duas motos, microônibus e veículo utilitário. SAMU - Vários prefeitos estiveram reunidos ontem (31) na AROM para discutir a proposta do Governo Federal para a formação de consórcios regionais como forma de tornarem-se aptos a implantação do SAMU, previsto somente para cidades com população superior a 250 mil habitantes. A zona da mata e seus oito municípios irão se integrar a mais duas cidades do Vale do Guaporé ? Costa Marques e São Francisco e eleger como município pólo o município de Rolim de Moura. PORTARIA - O secretário-geral da AROM, Charles Luiz, prefeito da cidade de Vale do Paraíso, disse que, não é somente a falta de recursos que estão engessando a saúde dos pequenos municípios, mas também a ação equivocada do Governo Federal. Ele citou como exemplo o Programa de Hospitais de Pequeno Porte (HPP), do qual o Estado de Rondônia faz parte há quase dois anos. Segundo ele, o repasse para gastos com materiais de consumos e serviços está parado na conta do Governo do Estado por falta de prestação de contas. O problema, segundo o administrador é que a Portaria nº 88/2007, onde conta a adesão do Estado à Política Nacional para os Hospitais de Pequeno Porte, dificulta a prestação de contas porque exige ações que os pequenos municípios não pode executar como é o caso das AIH´s (Autorização de Internação Hospitalar). No encontro com o ministro, o prefeito, na condição de diretor da AROM, vai reivindicar duas coisas: a liberação imediata que está retida nos cofres do Governo do Estado, os repasses futuros direto na conta das prefeituras....


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