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Gasoduto volta a ser cobrado
Considerada uma das obras de maior importância para a Região Norte, principalmente para os Estados de Rondônia, Acre e Amazonas, o Gasoduto Urucu/Porto Velho voltou ao cenário de discussões após pronunciamento do deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) que afirmou não compreender a morosidade para o inicio das obras. Um pouco esquecido nos últimos meses devido aos avanços nas obras das usinas do Madeira, o projeto do gás natural, não vem tendo a atenção merecida e precisa voltar ser reivindicado pelas entidades representativas da sociedade, entende o deputado. Conforme Jesualdo, o gasoduto trará vários benefícios para a Região Norte e irá gerar milhares de empregos diretos, principalmente em Rondônia, além de beneficiar com economia o setor energético, setor de transporte, comércio e indústria por ser uma matéria-prima barata. O gasoduto, afirmou Jesualdo, terá uma produção de gás natural que vai garantir uma economia acima de 500 milhões por ano. O custo total do empreendimento é de cerca de R$ 1 bilhão e o consumo hoje de óleo diesel é 1,3 milhões de litros queimados todos os dias na termoelétrica de Porto Velho. O custo do gás natural vindo de Urucu diminuiria este gasto em 50%, ou seja, a economia do Estado seria de R$ 500 milhões por ano. ?Em pouco mais de dois anos pagaríamos o investimento feito no gasoduto?, afirmou. Outra vantagem enumerada é a redução dos custos de operação e manutenção nas indústrias em relação a outros energéticos, uma vez que o gás é mais barato e possui fatores ambientais altamente favoráveis. "Não dá para aceitar que um projeto tão significante para o País tenha tantos entraves para sua viabilização. Afinal, a substituição do óleo diesel pelo gás natural, além de fazer bem ao meio ambiente, proporcionará o fortalecimento da economia desses Estados, sendo mais uma importante fonte de renda e geração de empregos?, concluiu ...