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Técnico de Alta Floresta explica método de classificação da Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve se instalar a partir do próximo dia 20 de maio em Alta Floresta do Oeste. Toda a movimentação está em torno da compra da safra 2009 do feijão naquela região. O órgão deve atuar com duas linhas de compra: a primeira chama-se Agricultura Familiar. Nela entram os pequenos agricultores. Para estes, a Conab vai pagar, por saca de feijão tipo um e dois, R$ 87.60; e para o tipo três, R$ 82.20. Já a segunda linha: médio produtor; a Conab vai pagar R$ 82.40 pelo feijão tipo um; e R$ 80.00 pelo feijão tipo dois. Nesta última linha, o produtor terá que vender seu produto em Cacoal, através da PGPM - Política de Garantia de Preço Mínimo, e ele (o produtor) arcará com as despesas do frete entre Alta Floresta e Cacoal. De acordo com o técnico agropecuário e classificador do Idaron, Reinaldo Aparecido Parreira, são muitas as exigências da Conab, e é preciso que os produtores esteja atentos a tais exigências. Reinaldo explicou os métodos usados pela Conab para se fazer a classificação. Segundo o classificador, das 200 gramas de feijão que serão colhidas para os estudos, a Conab exige que não contenha umidade acima dos 13%. Caso isto acontece, o feijão será devolvido e o produtor deve secá-lo. A Conab, de acordo com Reinaldo, considera como defeitos e isto implica em classificação, os feijões quebrados, chochos (meia grama), manchados, picados por insetos e impurezas (a exemplo do milho no meio do feijão). "Acima de 1,5, ele deve ser limpo novamente", relatou Reinaldo com relação as impurezas. Para Reinaldo, é importante que os produtores rurais evitem que os feijões peguem chuvas, e trilhar o feijão muito seco pode danificá-lo. Dessa maneira, o feijão pode quebrar e perder classificação. De acordo com técnicos do Idaron, Alta Floresta deve produzir este ano, mais de 7.600 hectares de feijão, mas em virtude das chuvas que caem na região, a safra deve sofrer uma queda de 30%....


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