Estado cadastra doadores de medula óssea para transplantes
Desde o inicio deste mês Rondônia faz parte, como captador, do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) para transplantes. As coletas de sangue são feitas duas vezes por semana na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), em Porto Velho. A meta do governo do Estado é realizar, mensalmente, 120 cadastros para o banco de dados nacional.
?O transplante de medula óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e de algumas doenças do sangue. Por essa importância a administração Ivo Cassol buscou uma parceria junto ao Instituto Nacional do Câncer para efetivar o cadastramento. Atualmente o registro nacional conta com aproximadamente 500 mil doadores?, explicou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.
A coleta de material para exames de compatibilidade é simples. Na primeira etapa os doadores assistem a uma palestra de esclarecimento sobre a doação. Na segunda etapa, é retirada pela veia uma pequena quantidade de sangue (10ml). O material coletado é enviado para um laboratório em Goiânia (GO), onde são feitos os exames. O sangue é tipado por análise de histocompatibilidade.
TESTE- O teste identifica as características genéticas que podem influenciar no transplante. Com o resultado das análises, o doador é cadastrado nacionalmente. A partir daí, quando um paciente necessita de transplante, o cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
?Nossa equipe de profissionais e estrutura física estão preparadas para receber 40 doadores semanalmente. A coleta de sangue para teste de compatibilidade medular será feita todas as terças e quintas-feiras. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos, com boa saúde, poderá doar Medula Óssea. Para o doador, o ato será apenas um incômodo passageiro, mas para o doente, será a diferença entre a vida e a morte?, destacou José Martins, presidente da Fhemeron.
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