Ponto M dá dica sobre métodos contraceptivos
[B]A escolha do anticoncepcional[/B]
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Nos dias de hoje, nós mulheres contamos com várias opções para evitar uma gravidez indesejada. Porém, antes de eleger o método ideal, é importante contar com a orientação de um ginecologista. Rosa Maria Neme, ginecologista e diretora do Centro de Endometriose, em São Paulo, explica que cada mulher tem características físicas próprias. ''Mulheres com hipertensão ou diabetes devem evitar a pílula. Para elas, seria melhor usar a injeção ou o DIU, que não passam pelo aparelho digestivo'', explica Rosa.
De acordo com a médica, a escolha do anticoncepcional varia de pessoa a pessoa. ''No começo, talvez seja preciso fazer alguns testes com diferentes métodos para descobrir com qual você se adapta melhor, mas isso costuma ser bem simples.'' Confira a baixo a lista dos contraceptivos mais usados e aconselháveis:
[B]Laqueadura[/B]
Como funciona: Cirurgia em que as trompas são cortadas e as extremidades são amarradas, para impedir a descida do óvulo e a subida dos espermatozóides. Pode ser feita por mulheres acima dos 25 anos e que já tenham dois filhos ou mais. É um tipo de anticoncepção definitiva.
Desvantagens: Se a mulher se arrepender, é difícil voltar atrás. Além disso, poucas unidades do SUS oferecem a cirurgia de reversão.
[B]Camisinha feminina[/B]
Como funciona: É igual à camisinha masculina. A única diferença é que pode ser colocada bem antes do início da relação sexual.
Desvantagens: É difícil de ser encontrada. Muitas mulheres têm dificuldades para colocar. (O Preço Médio é de R$ 12 duas unidades).
[B]Pílula[/B]
Como funciona: As pílulas podem ser feitas de estrógeno e progesterona, ou só de progesterona. Esses hormônios impedem a ovulação e ''enganam'' o organismo, que passa a acreditar que já existe uma gravidez. Tem eficácia quase total, desde que tomada todos os dias. Além disso, a pílula certa pode diminuir a TPM e as cólicas.
Desvantagens: Algumas mulheres podem ter retenção de líquido e ganhar um pouco de peso. Quem não consegue se lembrar de tomá-la todos os dias pode engravidar. (O preço médio é de R$ 20 a cartela).
[B]DIU (Dispositivo IntraUterino)[/B]
Como funciona: Uma pequena peça com fios de cobre é colocada no útero pelo ginecologista. Ela destrói os espermatozóides e impede que eles fecundem o óvulo. Não afeta o equilíbrio do organismo e pode ficar no útero por até cinco anos.
Desvantagens: A colocação pode ser desconfortável. É necessário fazer visitas regulares ao médico, para acompanhamento. Piora os sintomas de quem tem muito sangramento ou cólicas. O preço médio varia de R$ 100 a R$ 600.
[B]Implante[/B]
Como funciona: Uma haste com hormônios, do tamanho de um palito de fósforo, é colocada debaixo da pele do braço. Ela libera progesterona aos poucos, durante três anos. Muito prático, alivia a TPM e suspende a menstruação em quatro de cada cinco pacientes.
Desvantagem: Não previne doenças sexualmente transmissíveis. O preço médio é de R$ 600.
[B]Injeção[/B]
Como funciona: Tem a mesma composição que a pílula. É aplicada pelo ginecologista, mensalmente ou a cada três meses. Ideal para quem esquece de tomar a pílula diariamente.
Desvantagens: Como a carga de hormônios é bem maior, pode aumentar os efeitos colaterais, como dor de estômago e ganho de peso. O preço médio é de R$ 20.
[B]Anel vaginal[/B]
Como funciona: É um pequeno anel de plástico flexível que contém os mesmos hormônios das pílulas. Ele é colocado na vagina uma vez por mês, pela própria mulher, como se fosse um absorvente interno. Ele permanece no local por três semanas e a mulher o retira na menstruação. A carga hormonal é mais baixa, o que diminui os riscos de efeitos colaterais das pílulas.
Desvantagens: É preciso fazer um teste, porque algumas mulheres sentem a presença do anel na hora do sexo. O preço médio é de R$ 30.
[B]Adesivo[/B]
Como funciona: Colado na pele das costas, da barriga ou do bumbum, ele libera hormônios na corrente sanguínea. Precisa ser trocado semanalmente, durante três semanas. Depois, faz-se uma pausa de uma semana para a vinda da menstruação.
Desvantagens: Não pode ser usado por mulheres com mais de 90 quilos, porque nelas a eficiência desse método não é garantida. Pode irritar a pele e é contra-indiciado para fumantes. O preço médio é de R$ 45 o pacote.
[B]Camisinha[/B]
Como funciona: Uma capa de látex barra os espermatozóides, impedindo que eles entrem na vagina. Tem uma eficiência bem alta e, além de evitar a gravidez, previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
Desvantagem: É raro, mas algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex. É o contraceptivo mais barato, podendo ser encontrado a R$ 2,50 o pacote com três unidades....