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JuÃza anuncia construÃ§Ã£o de novo Centro de RessocializaÃ§Ã£o
> JÃ¡ foram liberados um milhÃ£o e trezentos mil reais para a obra (Samira Lima) ApÃ³s determinar na Ãºltima quinta-feira (1) a interdiÃ§Ã£o da Unidade de InternaÃ§Ã£o para adolescentes em conflito com a lei de Ji-ParanÃ¡, a juÃza Ana ValÃ©ria Ziparro, titular do Juizado da InfÃ¢ncia de Juventude do municÃpio, anunciou que as obras do Centro de RessocializaÃ§Ã£o, o antigo Cercame, serÃ£o iniciadas jÃ¡ na semana que vem. A paralisaÃ§Ã£o da Unidade foi motivada pelo assassinato de um interno, de 13 anos, que teria sido praticado por um colega de internaÃ§Ã£o. Todos os adolescentes que estavam na Unidade de InternaÃ§Ã£o jÃ¡ se encontram em centros de detenÃ§Ã£o de menores de outros municÃpios. Eles foram transferidos para Porto Velho - onde estÃ¡ o acusado do crime -, Cacoal, Alvorada D?oeste, Alta Floresta e Rolim de Moura. A magistrada frisou que as menores infratoras tambÃ©m serÃ£o retiradas do municÃpio atÃ© a construÃ§Ã£o das novas instalaÃ§Ãµes. A juÃza falou sobre o Centro de RessocializaÃ§Ã£o. ?Inicialmente, serÃ¡ reformado o antigo pavilhÃ£o da administraÃ§Ã£o, onde hÃ¡ espaÃ§o para uma cela com capacidade para 10 adolescentes. Queremos fazer, a tÃtulo de urgÃªncia, pelo menos duas celas?, explicou. Foram liberados um milhÃ£o e trezentos mil reais para a construÃ§Ã£o do novo prÃ©dio. Ana ValÃ©ria afirmou ainda que a famÃlia do garoto assassinado nÃ£o ficarÃ¡ desamparada. ?Estamos dando todo o suporte necessÃ¡rio, inclusive o de atendimento psicolÃ³gico, que estÃ¡ sendo realizado pelo psicÃ³logo do fÃ³rum?. A Unidade de InterdiÃ§Ã£o nÃ£o possuÃa pedagogos, psicÃ³logos ou assistentes sociais, porÃ©m, a juÃza garantiu que, assim que o Centro de RessocializaÃ§Ã£o for ativado, haverÃ¡ a contrataÃ§Ã£o destes profissionais. ?Logo no inÃcio, pelo menos alguns assistentes sociais serÃ£o efetuados no quadro de servidores do Centro?, assegurou. NOVIDADES SOBRE O CASO ASSASSINATO ? De acordo com a juÃza, o menor responsÃ¡vel pelo assassinato era companheiro de crime da vÃtima, mas tornou-se agressivo apÃ³s tomar conhecimento de que o menino de 13 anos havia relatado aos agentes penitenciÃ¡rios o fato de que entravam na cela produtos como cigarro. ?NÃ£o se sabe como, mas os companheiros de cela do garoto ficaram sabendo disso e o ameaÃ§aram. O garoto entÃ£o disse aos agentes que estava sendo ameaÃ§ado, e novamente, os outros menores tambÃ©m tomaram conhecimento do fato?, ressaltou. No histÃ³rico do garoto assassinado, constam 14 detenÃ§Ãµes por furto, quando o mesmo jÃ¡ estava em liberdade assistida pelo mesmo tipo de crime. ...